O Real, moeda brasileira, completa trinta anos substituindo o Cruzeiro. Embora continue sendo a moeda oficial, mudanças significativas estão programadas para 2025, quando se iniciará a transição gradual das cédulas físicas para o sistema digital.
O Banco Central explica que será implementada uma carteira digital acessível via smartphone. “O Drex vai permitir que vários tipos de transações financeiras seguras com ativos digitais e contratos inteligentes estejam à sua disposição“, informou o comunicado oficial.
A instituição também esclareceu que as operações serão supervisionadas por importantes bancos nacionais, incluindo Bradesco, Itaú, Nubank e outros. “Para ter acesso à Plataforma Drex, você precisará de um intermediário financeiro autorizado, como um banco“, explicou.
“Esse intermediário fará a transferência do seu dinheiro depositado em conta para sua carteira digital do Drex, para que você possa realizar transações com ativos digitais com total segurança“, complementou o órgão federal sobre esta transformação progressiva.
Transferências disparam
Atualmente, conforme dados do Banco Central, as transferências via Pix ultrapassam 200 milhões por dia, envolvendo as principais instituições financeiras.
O novo formato, completamente digital, já está sendo implementado entre as instituições brasileiras como sistema complementar.
Afinal, o que é o Drex?
- Representa o Real brasileiro em versão digital;
- Possui equivalência e aceitação idênticas ao Real tradicional;
- É controlado e emitido exclusivamente pelo Banco Central;
- Oferece as mesmas garantias do Real convencional;
- Requer intermediação bancária ou institucional para utilização.
É importante mencionar que o Banco Central integra o Conselho Monetário Nacional, sendo responsável pela gestão bancária nacional.
Mesmo mantendo vínculos com o Ministério da Economia e exercendo funções públicas, possui autonomia em suas decisões.