ADEUS ao cartão de crédito é decretado após nova funcionalidade do PIX
O cenário de pagamentos no Brasil caminha para um futuro cada vez mais digital e conveniente.
Recentemente, Roberto Campos Neto, presidente do Banco Central, anunciou que o Pix, sistema de transferências instantâneas da instituição, está prestes a transformar o mercado financeiro ao incorporar funções antes restritas aos cartões de crédito.
De acordo com Campos Neto, os avanços tecnológicos contínuos do Pix em breve permitirão o bloqueio de pagamentos reversos na plataforma.
Essa nova funcionalidade é essencial para que o Pix ofereça aos comerciantes as mesmas garantias de pagamento atualmente fornecidas pelos cartões de crédito.
Evolução do Pix
Com essa inovação, espera-se que o Pix se torne ainda mais atraente para consumidores e empresas, gradualmente substituindo os cartões de crédito tradicionais.
A principal vantagem dessa transição é a redução de custos, beneficiando tanto usuários quanto estabelecimentos comerciais, que atualmente arcam com altas taxas nas transações com cartão.
Novidades adicionais do Pix
Além do bloqueio de pagamentos reversos, o Banco Central também desenvolve outras melhorias para o Pix, como o pagamento por aproximação, previsto para entrar em operação nos próximos meses.
Entre as mudanças previstas para o Pix, a partir de 1º de novembro, o sistema poderá ser temporariamente interrompido para usuários que trocarem de celular sem tomar as devidas precauções. Essa medida visa garantir a segurança das transações e prevenir fraudes.
O principal objetivo dessas novas regras é proteger os usuários contra golpes. Assim, os clientes enfrentarão algumas restrições, como:
- Limite de R$ 200 por transação nos primeiros dias;
- Limite diário para o valor total de transações realizadas com um dispositivo não cadastrado;
- Necessidade de cadastrar o novo dispositivo no banco para realizar transações de valores mais altos ou em maior quantidade.
O que é o Drex?
O Drex é uma nova representação digital da moeda brasileira, o Real. Totalmente virtual, cada cidadão poderá ter acesso a ela, armazenada em um sistema online que permite realizar transações no mesmo valor das cédulas ou moedas físicas.
A principal diferença é que o armazenamento será virtual, por meio de carteiras digitais oferecidas pelas instituições financeiras.
O nome foi escolhido para transmitir a essência dessa moeda:
D – Digital; R – Real, a moeda brasileira; E – Eletrônico, o sistema em que o Drex operará; X – Inovação.
Assim como o Pix, o Drex foi criado para simplificar as transações dos usuários, tornando-as mais seguras e rápidas. Mas será que são a mesma coisa? Vamos analisar.
Qual a diferença entre o Pix e o Drex?
Como vimos, o Drex é uma moeda digital que visa facilitar nosso cotidiano, semelhante ao Pix. Isso significa o fim do Pix?
Não! Embora usem tecnologias similares, estão longe de se substituírem. Os especialistas os chamam de “primos” devido à proximidade de conceito e funcionalidades.
Existem algumas diferenças entre eles, começando pela base tecnológica. O Pix é um tipo de transação instantânea, enquanto o Drex é uma moeda virtual.
Para entender melhor, o Pix é a transação, como o TED ou o DOC (que será descontinuado), enquanto o Drex é o dinheiro que você transfere, mas em formato digital. Ou seja, o Drex será usado no Pix, transferências e até pagamentos.
Segundo o Banco Central, o Drex deve impactar significativamente o sistema financeiro, pois sua abordagem é mais ampla que a do Pix.