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NIS 0, 1, 2, 3, 4, 5 do Bolsa Família podem receber corte de 50% e assusta brasileiros; veja o motivo

Beneficiárias do Bolsa Família com marido empregado formalmente enfrentam nova preocupação. Existe a chance de terem uma redução de 50% no valor do benefício. O Bolsa Família ajuda famílias de baixa renda, e qualquer mudança na renda mensal pode afetar diretamente o valor recebido.

Com o emprego formal do marido, o governo reavalia se a renda familiar ainda se encaixa nos critérios do programa. Isso pode levar a ajustes ou cortes no benefício.

NIS 0, 1, 2, 3, 4, 5 do Bolsa Família podem receber corte de 50% e assusta brasileiros; veja o motivo
NIS 0, 1, 2, 3, 4, 5 do Bolsa Família podem receber corte de 50% e assusta brasileiros; veja o motivo – Imagem: Reprodução.

Como funciona a Regra de Proteção do Bolsa Família?

A Regra de Proteção do Bolsa Família é uma medida crucial para garantir a segurança financeira das famílias beneficiárias.

Essa regra tenta proteger os recursos recebidos por quem consegue um emprego formal. Assim, mesmo trabalhando, as famílias podem continuar contando com o apoio do programa, essencial para sua sobrevivência. Porém, é importante saber que, ao conseguir um emprego formal, o valor do Bolsa Família pode cair pela metade.

Essa redução acontece para estimular o trabalho formal, sem tirar todo o apoio do programa. A ideia é que as famílias que começam a trabalhar ainda tenham alguma ajuda enquanto se adaptam à nova situação financeira.

Isso é especialmente importante para famílias vulneráveis, que podem ter dificuldades ao começar um novo trabalho. A redução do benefício dá um tempo de adaptação, permitindo que essas famílias se estabilizem primeiro.

Só meu marido trabalha, ainda vou sofrer corte de 50%?

É muito importante que os beneficiários informem ao CRAS sobre qualquer mudança na sua situação de trabalho. Fazer isso é fundamental para que as famílias possam manter a Regra de Proteção e garantir o benefício reduzido.

Se não informarem, o Bolsa Família pode ser bloqueado, causando problemas financeiros inesperados. Assim, a Regra de Proteção do Bolsa Família é uma forma de apoiar famílias que estão começando a trabalhar.

A redução do benefício pela metade para quem consegue emprego formal tenta dar um suporte enquanto as famílias se adaptam. Enquanto isso, ser honesto com o governo é essencial para que os beneficiários mantenham essa ajuda tão necessária por pelo menos 2 anos.

Por fim, o que acontece se só seu marido trabalhar e você não? Infelizmente, a resposta é a mesma. Como seu marido faz parte do seu cadastro, o aumento na renda familiar vai afetar toda a família, fazendo com que o valor-base caia para R$ 300.

Motivos que levam ao cancelamento do Bolsa Família

Confira as principais razões que levam ao cancelamento do Bolsa Família:

  • Famílias com renda superior ao limite após atualização dos dados no CNIS;
  • Famílias que não atualizaram seus cadastros no prazo da verificação cadastral 2024;
  • Famílias que atingiram o período máximo de 24 meses na Regra de Proteção.

A reversão do cancelamento do Bolsa Família está prevista nas normas do programa, conforme o Art. 27 da Portaria nº 897.

De acordo com o documento, a Secretaria Nacional de Renda de Cidadania (SENARC) é responsável por anular o cancelamento do benefício, com apoio dos municípios.

Para reverter o Bolsa Família cancelado, é preciso atualizar o cadastro e ter renda familiar por pessoa dentro do limite do programa, que é:

  • Renda até R$ 218 por pessoa para receber o Bolsa Família normalmente;
  • Renda entre R$ 218 e R$ 706 por pessoa para receber o Bolsa Família pela Regra de Proteção.

A norma estabelece um período de seis meses para pedir a restauração do benefício cancelado. Famílias que tiveram seus auxílios suspensos por desistência voluntária ou fim do prazo da Regra de Proteção terão prioridade no processo de reativação.

Carolina Ramos Farias

Carolina Ramos Farias é uma profissional apaixonada pela educação e comunicação digital. Graduada em Licenciatura em Ciências Biológicas pelo Departamento de Educação do Campus X da Universidade do Estado da Bahia (UNEB), ela alia sua formação acadêmica à habilidade com a escrita, atuando como redatora web há mais de cinco anos. Com expertise na criação de conteúdos sobre concursos públicos, benefícios sociais e direitos trabalhistas, Carolina se destaca por sua capacidade de transformar informações complexas em textos claros e acessíveis. Seu compromisso com a disseminação do conhecimento a impulsiona a produzir materiais informativos que ajudam milhares de pessoas a se… Mais »
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