Lista com 3 viradas oficiais do Governo traz ADEUS em cartões de crédito, substituto do Real e fim de notas populares
Neste mês de outubro, vamos recordar três mudanças do Banco Central, anunciadas no final de 2023 e em 2024. As alterações incluem o fim de uma modalidade nos cartões de crédito, o substituto do Real e até a retirada de circulação de cédulas comuns.
Cartão de crédito
Inicialmente, abordaremos o fim de uma opção relacionada ao cartão de crédito, conforme anunciado por Roberto Campos Neto.
Em 10 de agosto de 2023, o presidente do Banco Central mencionou a extinção do rotativo do cartão de crédito e a criação de um parcelamento com juros reduzidos.
O que exatamente Roberto Campos Neto disse?
O rotativo do cartão de crédito é ativado quando um cliente não quita o valor total da fatura, transferindo a dívida para o mês seguinte, segundo o G1.
Durante uma entrevista, Roberto Campos Neto sugeriu eliminar o rotativo do cartão, que é acionado automaticamente sobre o saldo devedor.
Juros
Em junho do ano anterior, os juros desse tipo de crédito atingiram 440% ao ano. Segundo o Banco Central, esse nível equivale a uma taxa de juros de 15% ao mês.
“A solução está se encaminhando para acabar com o rotativo, direcionando o crédito diretamente para o parcelamento. Com uma taxa em torno de 9% [ao mês]. O rotativo seria extinto. Quem não pagar o cartão, irá direto para o parcelamento de cerca de 9% [ao mês]”, afirmou Campos Neto.
Nova análise do Banco Central
Atualmente, os brasileiros podem parcelar compras no cartão de crédito em até 13 vezes sem juros. Essa opção não existe em outros países.
Assim, conforme Campos Neto, o Banco Central estuda implementar algum tipo de “taxa” para desestimular compras excessivas no crédito.
“Não é proibir o parcelamento sem juros. É apenas buscar uma disciplina maior. Não afetará o consumo. Vale lembrar que o cartão de crédito representa 40% do consumo no Brasil”, explicou Campos Neto.
Substituto do Real
Em agosto de 2023, o Banco Central revelou detalhes sobre a nova moeda brasileira: o Drex.
Segundo informações da Veja, será uma moeda adaptada para transações digitais, com valor equivalente ao real e permitindo operações via carteiras virtuais.
Drex
Em 13 de julho de 2024, a moeda digital brasileira entrou numa segunda fase de testes, onde bancos e outros participantes do projeto proporão aplicações práticas para a inovação.
“O Drex representa uma revolução completa na infraestrutura financeira”, afirma Thamilla Talarico, sócia da EY Brasil e líder da área de ativos digitais da consultoria.
O papel-moeda continuará
De fato, após o anúncio do Drex, muitos brasileiros pensaram que o Real seria extinto.
Contudo, em 22 de agosto de 2023, o Banco Central assegurou que o Drex não substituirá o real, sendo apenas uma opção adicional para transações digitais.
“O objetivo do Drex é oferecer mais uma forma de representação da moeda, aproveitando avanços tecnológicos”, esclareceu a instituição durante a transmissão “Drex: fatos, fakes e todas as dúvidas sobre a moeda digital”.
Fim de notas tradicionais
Em 27 de julho de 2024, o Banco Central anunciou a retirada gradual das cédulas da primeira família do real, lançadas há 30 anos.
No entanto, os brasileiros não precisam se preocupar com a troca. A substituição ocorrerá naturalmente conforme as cédulas chegarem aos bancos.
Quais notas?
De acordo com informações oficiais, as notas afetadas são as mais antigas e de maior valor: R$ 1, R$ 2, R$ 5, R$ 10, R$ 20, R$ 50 e R$ 100.
O BC explicou que as notas desgastadas causam problemas logísticos e dificultam a verificação dos elementos de segurança.
As cédulas da segunda família do real, lançadas a partir de 2010, incluindo a nota de R$ 200, continuarão em circulação. Essas notas são menores, mas mantêm os mesmos valores.
