Proibição do cartão do Bolsa Família em bets é solicitado e atinge em cheio brasileiros com NIS final 0,1,2,3,4,5,6,7,8 e 9
A indústria brasileira de jogos e loterias vem enfrentando um escrutínio cada vez maior do governo sobre preocupações com o uso de cartões de débito do Bolsa Família para apostas online.
Em resposta, a Associação Nacional de Jogos e Loterias (ANJL) anunciou que recomendará às suas plataformas de apostas associadas que parem de aceitar esses cartões de débito.
Essa medida ocorre em meio a preocupações crescentes sobre as quantias substanciais gastas pelos beneficiários do Bolsa Família em jogos de azar online.
Proibição do cartão de débito do Bolsa Família
De acordo com a ANJL, a diretriz para proibir o uso de cartões de débito do Bolsa Família em plataformas de apostas será formalizada oficialmente em breve.
Essa decisão segue o foco intensificado do governo federal em abordar essa questão, com o Ministro do Desenvolvimento Social, Wellington Dias, afirmando que o Presidente Lula exigiu “medidas urgentes” para abordar o assunto.
Em abril deste ano, o Ministério da Fazenda emitiu uma diretiva proibindo o uso de cartões de crédito para apostas de taxa fixa, o que inclui apostas esportivas (conhecidas como “apostas”) e jogos online. No entanto, pagamentos via Pix ou cartões de débito ainda eram autorizados.
As associações associadas da ANJL incluem players conhecidos da indústria, como GaleraBet/PlayTech, Big Brazil, F12, PagBet, BetNacional, Mr.
Jack, Parimatch, BetFast, Aposta Ganha, Liderança Capitalização, ZRO Bank, Propane, PAAG, Clear Sale, BetBox tv, StarsPay, WEpayments, 1xBet e PG Soft. A associação foi lançada em 2023 e representa operadores legais de jogos e loterias ou aqueles em processo de legalização no país.
Preocupações com transações Pix
Embora o IBJR tenha acolhido o compromisso do governo de proibir o uso de cartões de crédito e do Bolsa Família para transações de apostas, o instituto também destacou a necessidade de reavaliar as medidas planejadas para transações Pix.
Isso ocorre em resposta a uma análise técnica do Banco Central do Brasil, que revelou que somente em agosto, os beneficiários do Bolsa Família gastaram R$ 3 bilhões em plataformas de apostas por meio de pagamentos Pix, respondendo por 20% do valor total transferido pelo programa naquele mês.
O presidente da Federação Brasileira de Bancos (Febraban), Isaac Sidney, alertou recentemente sobre uma crise de dívida iminente devido à explosão das apostas esportivas no Brasil. Ele defendeu a proibição total de pagamentos de apostas via Pix ou, pelo menos, a imposição de limites a esse método de pagamento.
O IBJR, no entanto, argumentou que um possível bloqueio de transações do Pix pode não contribuir para o controle da dívida. Em vez disso, o instituto acredita que tal medida poderia beneficiar setores que lucram com taxas de transação mais caras, como transferências bancárias (TEDs), impondo, em última análise, custos desnecessários aos consumidores.