Já pensou se tem um teto para pagar suas compras com moedas? Essa questão pode soar estranha, mas sim, existe um limite. E não, não é uma regra para impedir o uso das suas moedinhas, mas para assegurar que as vendas ocorram de modo prático.
O Banco Central do Brasil definiu um teto para pagamentos com moedas. Você sabia que o máximo que uma loja é obrigada a aceitar em moedas é R$ 191?
Isso quer dizer que, se quiser pagar um picolé com 191 moedas de R$ 1, o vendedor não pode recusar. Mas se quiser comprar um carro com moedas? Aí é outra história.
Por que existe esse teto?
Imagine o seguinte: você vai ao mercado e paga tudo em moedas de 1 centavo. Seria cansativo para o caixa contar todo esse dinheiro, não é? Para evitar isso e garantir rapidez nas vendas, o Banco Central criou um limite para pagamentos em moedas.
Assim, ninguém precisa aceitar mais de 100 moedas de cada valor numa única compra. Como temos moedas de R$ 1, 50 centavos, 25 centavos, 10 centavos, 5 centavos e 1 centavo circulando, é só multiplicar 100 por cada valor e somar tudo. O resultado é R$ 191.
E se eu tiver mais de R$ 191 em moedas?
Se você juntou mais de R$ 191 em moedas, fique tranquilo. Você pode:
- Depositar as moedas na sua conta: os bancos devem aceitar depósitos em moedas, não importa o valor;
- Trocar as moedas por notas nos bancos: a maioria oferece esse serviço de graça;
- Usar os caixas eletrônicos: alguns bancos permitem depositar moedas neles.
Onde vender suas moedas raras e valiosas?
Descobriu que tem uma dessas moedas raras? Você deve estar se perguntando onde vendê-las para obter um bom retorno.
Há várias opções, desde lojas especializadas até plataformas online. Sites de vendas, como marketplaces e plataformas de colecionismo, são populares para encontrar compradores interessados.
Outra opção são as lojas de numismática, com especialistas que podem avaliar suas moedas corretamente. Leilões também são uma alternativa, principalmente para moedas mais raras e valiosas, onde o preço final pode superar o valor de mercado.