4 coisas que nenhuma pessoa deveria fazer na perícia do INSS! Benefício é cortado na hora
A avaliação médica realizada pelo INSS é essencial para obter benefícios por incapacidade. Atualmente, é possível fazer a perícia de forma documental, mas em alguns casos, a presença física ainda é necessária.
Muitos segurados ainda temem a perícia médica do INSS. O tempo de espera para o exame diminuiu, variando entre 30 e 55 dias. No entanto, houve situações em que trabalhadores esperaram mais de 180 dias pela consulta.
Entre 2021 e 2023, esse longo período de espera marcou uma crise no INSS. Hoje, o Atestmed, sistema de perícia médica digital, tem ajudado a reduzir o prazo de análise, considerando apenas o atestado médico.
Quais benefícios do INSS exigem avaliação médica?
Atualmente, todos os benefícios do INSS pagos por incapacidade requerem que o trabalhador passe por perícia médica. Isso inclui:
- Benefício por Incapacidade Temporária (auxílio-doença): a perícia pode ser substituída por atestado médico;
- Benefício de Prestação Continuada (BPC): aplicável a todos os solicitantes que alegam deficiência ou incapacidade para o trabalho;
- Auxílio-acidente: necessária perícia para comprovar que o acidente limitou as condições físicas ou mentais do profissional;
- Benefício por Incapacidade Permanente (aposentadoria por invalidez): a perícia confirmará se o trabalhador não pode mais exercer nenhuma função;
- Aposentadoria da pessoa com deficiência: pode ser necessária perícia para verificar o grau da deficiência.
4 erros na perícia médica do INSS que podem cancelar seu benefício
Algumas ações do trabalhador podem dificultar a aprovação do seu benefício no INSS. O perito médico pode negar o pedido se o segurado cometer certos erros durante o processo.
1. Pensar que a doença garante o benefício
Não existe uma lista fixa de doenças que dão direito a benefícios por incapacidade no INSS. O motivo é simples: o que importa não é a doença em si, mas como ela afeta a capacidade de trabalho.
O que garante o benefício, seja temporário ou permanente, é sua condição de retornar ao trabalho, não a doença que o incapacitou.
Por isso, leve para a perícia todos os documentos que comprovem sua incapacidade, como laudos médicos, exames e receitas.
2. Esquecer documentos importantes
Ir à perícia sem a documentação necessária é um erro grave. Verifique antes da consulta quais documentos são exigidos, geralmente incluindo:
- Documento de identidade com foto;
- Carteira de Trabalho;
- Laudo médico recente;
- Comprovante da deficiência;
- Atestado do primeiro médico que identificou a incapacidade.
Mantenha seus exames e laudos médicos atualizados.
3. Falar demais
A perícia médica não é uma consulta comum. Evite assuntos desnecessários que não ajudem a identificar sua incapacidade.
Seja objetivo. Explique como a doença afeta seu trabalho, descreva suas funções e relate seu estado de saúde recente.
4. Mentir durante a perícia
Nunca minta ou exagere seus sintomas. O perito é treinado para detectar inconsistências. Mentir pode resultar na negação do benefício e até em problemas legais.
Seja honesto sobre sua condição. Se sua incapacidade é real, a verdade será suficiente para garantir seu direito ao benefício.
Lembre-se: a perícia visa avaliar sua capacidade de trabalho, não julgar sua doença. Forneça informações precisas e relevantes para ajudar o perito a tomar uma decisão justa.
Seguindo essas orientações, você aumenta suas chances de ter o benefício aprovado. Em caso de dúvidas, consulte um advogado especializado em direito previdenciário antes da perícia.
Um erro grave e comum é mentir na perícia médica. Algumas pessoas exageram sua situação ou inventam sintomas para acelerar a aprovação do benefício.