A nova Carteira de Identidade Nacional (CIN) do Brasil, uma inovação que promete revolucionar o sistema de identificação, já está nas mãos de mais de dois milhões de cidadãos brasileiros.
A saber, a nova carteira de identidade, que está gradualmente substituindo o RG, já está sendo emitida em 12 estados brasileiros. Segundo declarações do Serpro (Serviço Federal de Processamento de Dados), o plano é potencialmente atingir aproximadamente 50 milhões de brasileiros até o final de 2024.
“Este número é um marco, mas trabalhamos em conjunto com os estados com a expectativa de atingir até 50 milhões de brasileiros até o final de 2024. A nova carteira é um ganho para a segurança pública, mas vai modernizar todo nosso sistema de identificação dos cidadãos”, afirma Rogério Mascarenhas, secretário de Governo Digital do Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI).
Mudanças no novo RG
A CIN é uma inovação tecnológica que usa a tecnologia blockchain para a comunicação de dados e um QR Code no qual podem ser agregados vários tipos de informação.
Com a nova carteira, que possui o mesmo número do CPF, o cidadão poderá ter acesso a seus prontuários no SUS, a benefícios como o Bolsa Família, registros no INSS, além de informações fiscais, tributárias e ligadas ao exercício de obrigações políticas, como o alistamento eleitoral e o voto.
Para emitir o novo RG, o cidadão deve comparecer a um órgão do instituto de identificação portando a certidão de nascimento ou de casamento e um documento com o número do CPF regularizado.
No Rio de Janeiro, a emissão está sendo feita apenas para menores e, em São Paulo, terá início com filhos de policiais. Santa Catarina é o estado com o maior número de CINs emitidas, com cerca de 400 mil documentos.
A validade da Carteira de Identificação Nacional varia conforme a faixa etária. É de cinco anos para crianças de zero a 12 anos incompletos, 10 anos para pessoas com idade entre 12 e 60 anos incompletos, e indeterminada para aqueles que têm mais de 60 anos.
A versão digital da CIN
Após o órgão de identificação civil emitir o documento físico, é possível obter a versão digital da CIN direto no celular. Para isso, basta adicionar a carteira no aplicativo Gov.br, no ambiente “carteira de documentos”.
É claro que a introdução da CIN é um grande passo à frente na modernização do nosso sistema de identificação. E como toda nova iniciativa, pode haver desafios ao longo do caminho.
No entanto, com a colaboração de todos, podemos superar esses obstáculos e aproveitar os benefícios deste novo sistema. Afinal, a CIN é mais do que apenas um documento – é uma ferramenta que pode transformar a maneira como vivemos e interagimos com os serviços governamentais.