Bolsa família 23/07 Emite comunicado para todos os NIS 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9 e 0 e pega brasileiros de surpresa

O Bolsa Família agora atende a 20,83 milhões de famílias no Brasil, com uma inclusão recorde de 500 mil novas famílias apenas em julho deste ano. O Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome (MDS) anunciou que os pagamentos de julho começaram nesta quinta-feira, com um valor médio de R$ 682,56 por família.

Os repasses são feitos de maneira escalonada, iniciando com beneficiários cujo Número de Identificação Social (NIS) termina em 1 e seguindo até o último dia do mês para aqueles com NIS final zero. Neste artigo, iremos explorar os principais benefícios do Bolsa Família e como inscrever-se no programa.

Principais benefícios do BOLSA FAMÍLIA

Mais de 640 mil famílias migraram para a regra de proteção em julho, totalizando 2,83 milhões de famílias que agora recebem um benefício médio de R$ 371,99. Esta regra permite que famílias com aumento de renda de até meio salário mínimo por pessoa permaneçam no programa por até dois anos, recebendo 50% do valor do benefício.

Já o Benefício Primeira Infância atende 9,43 milhões de crianças de zero a seis anos, com um adicional de R$ 150 para cada uma, resultando em um investimento de R$ 1,33 bilhão.

Além disso, o Benefício Variável Familiar beneficia 1,09 milhão de gestantes, 401,3 mil nutrizes, 12,43 milhões de crianças e 3,08 milhões de adolescentes de 7 a 18 anos incompletos, cada um recebendo um adicional de R$ 50.

Vale ressaltar que em julho, não haverá o pagamento do Auxílio Gás, que será retomado em agosto, conforme o benefício é pago a cada dois meses.

BOLSA FAMÍLIA supera carteira assinada

Em 2024, o número de beneficiários do Bolsa Família superou a quantidade de trabalhadores com carteira assinada em 13 estados brasileiros. Em estados como Maranhão, Bahia e Pará, o número de pessoas recebendo o benefício é significativamente maior do que o de empregos formais. No Maranhão, por exemplo, são 1.221.362 beneficiários contra 640.546 trabalhadores com carteira assinada. Essa tendência se repete em outros estados, refletindo a alta dependência do programa social.

Embora o Bolsa Família ainda ultrapasse o emprego formal em muitos estados, a proporção de beneficiários em relação aos empregos com carteira assinada diminuiu em comparação a 2023. No início de 2023, os beneficiários representavam cerca de 50% das carteiras assinadas no país, caindo para 45,8% em fevereiro de 2024.

Isso se deve ao aumento do emprego formal em 25 estados, um movimento que ajudou a economia a se recuperar dos impactos da pandemia de 2020, quando muitas pessoas perderam seus empregos.

Como inscrever-se no BOLSA FAMÍLIA

1. Verifique os requisitos

Para se inscrever no Bolsa Família, é necessário que a família atenda aos critérios de renda estabelecidos pelo programa. As famílias devem estar em situação de pobreza ou extrema pobreza, o que significa que a renda mensal por pessoa deve ser de até R$ 218,00. Além disso, é essencial que a família esteja registrada no Cadastro Único (CadÚnico), que é a porta de entrada para os benefícios sociais do governo federal.

2. Faça o Pré-Cadastro no CadÚnico

O primeiro passo para se inscrever no Bolsa Família é realizar um pré-cadastro no CadÚnico. Esse processo pode ser feito online, através do site ou aplicativo do CadÚnico. Para isso, acesse a plataforma, clique na opção de pré-cadastro e insira todos os dados familiares solicitados. Conclua a pré-inscrição, que ajudará a agilizar o processo de cadastro da sua família.

3. Compareça ao CRAS

Após o pré-cadastro, o Responsável Familiar (RF) deve comparecer a uma unidade do Centro de Referência de Assistência Social (CRAS) mais próxima dentro de até 240 dias (8 meses). Durante essa visita, o RF deve levar pelo menos um documento de identificação de cada membro da família que reside na mesma casa. O CRAS é responsável por finalizar o registro e validar as informações fornecidas no pré-cadastro.

4. Entrevista e Avaliação Socioeconômica

No CRAS, o Responsável Familiar passará por uma entrevista de avaliação socioeconômica. Durante essa entrevista, serão feitas diversas perguntas sobre a composição familiar, educação, saúde, renda e outras informações relevantes. Vale destacar que é importante fornecer informações precisas e completas para garantir a correta avaliação do benefício.

5. Manutenção do Cadastro

Por fim, mesmo após a aprovação no Bolsa Família, é necessário manter os dados do CadÚnico atualizados. Qualquer mudança na renda ou na composição familiar deve ser informada ao CRAS. Mesmo que não haja alterações, o cadastro deve ser atualizado, no máximo, a cada dois anos para assegurar a continuidade do benefício.

Documentos Necessários

Para a etapa presencial, o Responsável Familiar deve levar os seguintes documentos:

• CPF ou Título de Eleitor do Responsável Familiar.
• Um documento de identificação de cada membro da família (CPF, Título de Eleitor, Certidão de Nascimento, Certidão de Casamento, Carteira de Identidade (RG), Carteira de Trabalho).