O Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) é responsável pela administração e operacionalização dos benefícios previdenciários dos trabalhadores brasileiros. Ele desempenha um papel crucial na concessão de aposentadorias, pensões, auxílios-doença e outros benefícios, garantindo a proteção social e o bem-estar dos cidadãos que contribuem para a Previdência Social.
Nos últimos anos, o INSS enfrentou diversos desafios, incluindo a modernização dos processos, a digitalização dos serviços e a adaptação às reformas previdenciárias. Essas mudanças visam melhorar a eficiência e a transparência na gestão dos benefícios, além de facilitar o acesso dos cidadãos aos serviços prestados pelo instituto. No entanto, recentes comunicados oficiais indicam que o Instituto continuará passando por ajustes e reestruturações.
Neste artigo, iremos abordar um comunicado recente do presidente Lula, que decretou o fim de um serviço específico no INSS. Vamos lá?
Governo Lula anuncia fim de serviço do INSS
O presidente do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), Alessandro Stefanutto, anunciou o fim do teletrabalho no órgão a partir de agosto de 2024. Em comunicado, Stefanutto solicitou que todas as unidades da Administração Central apresentem, até 22 de julho de 2024, um plano de desmobilização do trabalho remoto, especificando os servidores que retornarão ao trabalho presencial e justificando a permanência de qualquer servidor em regime de teletrabalho.
O presidente escreveu: “Com o intuito de aperfeiçoarmos o trabalho presencial na Administração Central a partir de 01 de agosto de 2024, solicitamos que apresentem até o dia 22 de julho de 2024 o plano de desmobilização do trabalho remoto no âmbito de suas respectivas unidades, que compõe a Administração Central”.
Após a apresentação desses planos, será definida a porcentagem máxima de autorização para o teletrabalho em cada unidade.
O que dizem os servidores do INSS?
A decisão foi recebida com críticas pelos servidores, que veem a medida como uma “politicagem” e argumentam que não resolverá os problemas de atendimento do INSS. Eles apontam que o trabalho remoto quase dobrou a produtividade e ajudou a reduzir a fila de espera para benefícios. Além disso, destacam a falta de equipamentos adequados para o trabalho presencial, o que demandaria um investimento significativo.
Por outro lado, Stefanutto defende que o retorno ao trabalho presencial é necessário para melhorar o atendimento, especialmente para um público composto por idosos e pessoas em situação de vulnerabilidade, que frequentemente têm dificuldades em utilizar os serviços digitais.
“Hoje, a gente identifica no trabalho remoto alguma dificuldade, especialmente na gestão. Servidores de gestão, que são chefes, não podem estar no trabalho remoto. Todos os chefes voltarão ao trabalho presencial”, adiantou Stefanutto. Ele disse identificar resistências dos servidores, mas ponderou que “não faz sentido” trabalho remoto para cargos de chefia. “Mas tudo vai ser feito com muita tranquilidade, negociado. É só uma adequação.”
Calendário de pagamentos do INSS em julho
Em julho e agosto deste ano, os pagamentos continuam sendo feitos considerando o número final do cartão do benefício. Confira as datas abaixo:
Pagamento até um salário mínimo:
- Final 1: 25 de julho
- Final 2: 26 de julho
- Final 3: 29 de julho
- Final 4: 30 de julho
- Final 5: 31 de julho
- Final 6: 1 de agosto
- Final 7: 2 de agosto
- Final 8: 5 de agosto
- Final 9: 6 de agosto
- Final 0: 7 de agosto
Pagamento acima de um salário mínimo:
- Finais 1 e 6: 1 de agosto
- Finais 2 e 7: 2 de agosto
- Finais 3 e 8: 5 de agosto
- Finais 4 e 9: 6 de agosto
- Finais 5 e 0: 7 de agosto
