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O Rio Grande do Sul enfrentou uma das piores catástrofes ambientais de sua história recente, com enchentes devastadoras que deixaram um rastro de destruição em centenas de municípios. Milhares de famílias perderam seus pertences básicos, como móveis, eletrodomésticos e outros bens essenciais. Em resposta a essa crise, o governo federal anunciou uma série de medidas de auxílio e reconstrução para apoiar a população atingida.
Uma das principais iniciativas anunciadas pelo governo é o Auxílio Reconstrução, um benefício de R$ 5.100 concedido às famílias que tiveram perdas significativas de bens materiais devido às enchentes. Esse auxílio será depositado diretamente nas contas das pessoas beneficiadas, por meio do sistema de pagamentos instantâneos Pix.
De acordo com o ministro-chefe da Casa Civil, Rui Costa, a estimativa inicial é que esse benefício alcance cerca de 200 mil famílias, totalizando um investimento de R$ 1,2 bilhão por parte do governo federal. O processo de solicitação será autodeclaratório, com a Defesa Civil de cada município responsável por atestar quais áreas foram afetadas e quais residências elegíveis.
Reposição de Moradias Perdidas
Além do auxílio financeiro, o governo federal também anunciou medidas específicas para a reposição de moradias destruídas pelas enchentes. Segundo o ministro Rui Costa, todas as famílias que se enquadram nos perfis de renda das faixas 1 e 2 do programa Minha Casa Minha Vida terão suas casas garantidas pelo governo.
Para isso, o governo federal irá adotar estratégias como a compra assistida de imóveis usados nas cidades atingidas, com a Caixa Econômica Federal avaliando e adquirindo as propriedades. Outra opção é a aquisição direta de unidades habitacionais junto a construtoras, além da abertura de novos editais do programa Minha Casa Minha Vida para atender à demanda gerada pela catástrofe.
Outra medida anunciada pelo governo federal é a liberação extraordinária do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) para os trabalhadores com carteira assinada nas cidades afetadas pelas enchentes. Esses trabalhadores poderão sacar até R$ 6.220, independentemente do período de carência exigido normalmente entre um saque e outro.
Essa iniciativa visa facilitar o acesso a recursos para que as famílias possam se reestabelecer e adquirir novos bens essenciais, uma vez que muitos já haviam realizado saques do FGTS durante as enchentes ocorridas no ano passado na região do Vale do Taquari.
Suspensão de Leilões de Imóveis
Visando evitar que famílias já afetadas pelas enchentes enfrentem ainda mais dificuldades, o governo federal anunciou a suspensão dos leilões de imóveis de pessoas inadimplentes em financiamentos realizados por meio de bancos públicos federais, como a Caixa Econômica Federal e o Banco do Brasil.
Segundo o ministro Rui Costa, todas as casas que estavam programadas para leilão nas cidades atingidas terão essa ação suspensa, e o governo federal realizará a quitação das dívidas, entregando as propriedades diretamente às famílias que necessitam de moradia.
Para aliviar ainda mais a situação das famílias afetadas, o governo federal anunciou a antecipação do pagamento do Bolsa Família no Rio Grande do Sul, com as parcelas sendo liberadas já no próximo dia 17. Além disso, 21 mil novas famílias foram incluídas no programa no estado.
Outro benefício antecipado foi o primeiro lote de restituições do Imposto de Renda da Pessoa Física (IRPF), que será pago no dia 31 de maio a todos os contribuintes do Rio Grande do Sul que realizaram a declaração, totalizando um valor de R$ 1,1 bilhão.
Extensão do Seguro-Desemprego
Para aqueles que perderam seus empregos em decorrência das enchentes, o governo federal concedeu a extensão do benefício do seguro-desemprego, com o pagamento de duas parcelas adicionais aos trabalhadores do Rio Grande do Sul.
Essa medida visa proporcionar um auxílio financeiro temporário a essas famílias, permitindo que elas se reorganizem e busquem novas oportunidades de trabalho durante o período de reconstrução.
Além das iniciativas voltadas à reposição de bens e moradias, o governo federal também anunciou a concessão de carência de 180 dias para novos contratos de financiamento imobiliário, bem como a suspensão dos pagamentos de financiamentos existentes por um período de 180 dias.
Essa medida tem como objetivo aliviar temporariamente o compromisso financeiro das famílias, permitindo que elas possam priorizar a reconstrução de suas vidas e a recomposição de seus bens materiais essenciais.