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RISCO GRANDE! ANVISA ‘sai da casinha’ com DECRETO URGENTE para PROIBIR 3 azeites às pressas com retirada das prateleiras de mercados

RISCO GRANDE! ANVISA 'sai da casinha' com DECRETO URGENTE para PROIBIR 3 azeites às pressas com retirada das prateleiras de mercados
RISCO GRANDE! ANVISA ‘sai da casinha’ com DECRETO URGENTE para PROIBIR 3 azeites às pressas com retirada das prateleiras de mercados. Foto: Reprodução

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) é a responsável por regular e fiscalizar a qualidade e segurança dos produtos comercializados no Brasil, incluindo os alimentos consumidos diariamente pela população.

Quando essa entidade identificou problemas graves em determinadas marcas de azeite, ela não hesitou em agir rapidamente, decretando a proibição e exigindo a retirada imediata desses produtos das gôndolas dos supermercados.

Esse tipo de ação da Anvisa sempre causa grande impacto, uma vez que o azeite é um ingrediente fundamental na culinária brasileira, utilizado para fritar, temperar e realizar diversas outras preparações. Portanto, quando uma marca amplamente conhecida e consumida tem sua comercialização interrompida, isso afeta diretamente milhões de lares no país.

A proibição do azeite Quinta da Beira

Em dezembro de 2021, a Anvisa emitiu uma resolução proibindo a comercialização de todos os lotes do Azeite de Oliva da marca Quinta da Beira, fabricado pela empresa Felicita Importadora e Distribuidora de Alimentos. Essa decisão se deu após a constatação de resultados insatisfatórios em relação aos parâmetros de qualidade estabelecidos pela agência.

De acordo com a Anvisa, foram identificadas irregularidades envolvendo as matérias-primas utilizadas na produção do azeite, bem como problemas no controle de identificação e registro durante o envasamento dos produtos. Essas falhas representavam riscos potenciais aos consumidores, com a possível exposição a adulterações e composições desconhecidas.

Diante dessa situação, a Anvisa determinou a retirada imediata de todos os lotes do Azeite Quinta da Beira das prateleiras dos supermercados e estabelecimentos comerciais. Essa medida visava proteger a saúde pública e evitar que os consumidores tivessem acesso a um produto que não atendia aos requisitos de qualidade e segurança.

O caso do Azeite Alentejano Falsificado

Apenas algumas semanas depois, em janeiro de 2022, a Anvisa emitiu um novo comunicado proibindo a comercialização do Azeite Alentejano. Nesse caso, a irregularidade não estava relacionada à marca em si, mas sim a uma empresa desconhecida que estava fabricando o produto de forma irregular.

Segundo a Anvisa, o Azeite Alentejano estava sendo produzido por uma empresa chamada Brazilha Comércio Importação Exportação Eireli, que apresentava problemas em seu cadastro e cuja localização era desconhecida. Além disso, os rótulos do produto continham informações falsas sobre a origem, distribuição e produtor do azeite.

Diante dessa situação, a Anvisa determinou a proibição imediata da comercialização do Azeite Alentejano, classificando-o como um produto com riscos fatais aos consumidores. Essa medida visava coibir a falsificação do produto e proteger o mercado de práticas fraudulentas que poderiam comprometer a saúde e a confiança dos cidadãos.

O lote problemático do Azeite Vincenzo

Já em outubro de 2023, a Anvisa novamente entrou em ação, dessa vez proibindo a comercialização do lote nº 19227 do Azeite de Oliva Extravirgem da marca Vincenzo, fabricado pela empresa TRL Internacional Importadora e Exportadora EPP.

A decisão da Anvisa foi tomada após a realização de uma Análise Fiscal pelo Laboratório de Saúde Pública Noel Nutels, que constatou resultados insatisfatórios em relação ao índice de refração e iodo desse lote específico do azeite Vincenzo.

Diferentemente dos casos anteriores, a proibição da Anvisa nesse caso atingiu apenas um lote específico do produto, e não a marca como um todo. Isso significa que os demais lotes do Azeite Vincenzo continuaram sendo comercializados normalmente, sem qualquer restrição.

A empresa detentora da marca Vincenzo não se pronunciou publicamente sobre essa determinação da Anvisa, mantendo-se em silêncio quanto às medidas adotadas para resolver o problema identificado no lote em questão.

O impacto das proibições da Anvisa

As ações da Anvisa de proibir a comercialização de determinadas marcas de azeite sempre causam grande impacto, tanto para as empresas envolvidas quanto para os consumidores.

Quando uma marca conhecida e amplamente consumida é retirada das prateleiras, isso gera uma série de consequências:

  • Surpresa e Desconfiança dos Consumidores: Os consumidores ficam surpresos e preocupados ao descobrir que uma marca de azeite que eles costumavam utilizar foi proibida pela Anvisa. Isso gera uma sensação de desconfiança em relação à qualidade e segurança dos alimentos disponíveis no mercado.
  • Prejuízos para as Empresas: As empresas proprietárias das marcas de azeite atingidas pelas proibições da Anvisa sofrem grandes prejuízos, tanto financeiros quanto de imagem. Elas precisam arcar com os custos da retirada dos produtos, além de enfrentar a queda nas vendas e a perda da confiança dos consumidores.
  • Impacto na Rotina Doméstica: O azeite é um ingrediente essencial na culinária brasileira, utilizado diariamente em diversas preparações. Quando uma marca popular é proibida, os consumidores precisam se adaptar, buscando alternativas ou marcas diferentes, o que pode gerar transtornos e mudanças na rotina doméstica.
  • Necessidade de Fiscalização Constante: Esses casos evidenciam a importância do trabalho constante da Anvisa na fiscalização e controle da qualidade dos alimentos comercializados no país. Essa vigilância é fundamental para garantir a segurança dos consumidores e coibir práticas fraudulentas ou irregulares.

A resposta das Empresas

Diante das proibições determinadas pela Anvisa, as empresas proprietárias das marcas de azeite atingidas adotaram diferentes posturas e estratégias de resposta.

No caso do Azeite Quinta da Beira, a empresa Felicita Importadora e Distribuidora de Alimentos informou que estava tomando todas as providências cabíveis para reparar os danos causados e retomar a normalidade de suas operações. A empresa afirmou que seguia em funcionamento normal, comercializando seus principais produtos, como óleos temperados e óleos mistos.

Já no caso do Azeite Vincenzo, a empresa TRL Internacional Importadora e Exportadora EPP não se manifestou publicamente sobre a proibição do lote nº 19227 determinada pela Anvisa. Essa postura de silêncio pode indicar que a empresa estava trabalhando internamente para resolver o problema identificado e retomar a comercialização do produto.

É importante ressaltar que, em ambos os casos, as empresas tiveram a oportunidade de se manifestar e adotar medidas para corrigir as irregularidades apontadas pela Anvisa. Essa postura de transparência e responsabilidade é fundamental para restabelecer a confiança dos consumidores e garantir a segurança dos produtos comercializados.

Abquesia Farias

Abquesia Farias Modesto é uma jovem profissional entusiasta da comunicação digital. Aos 22 anos, cursa graduação na Faculdade Pitágoras, em Teixeira de Freitas, no extremo sul da Bahia, onde aprimora seus conhecimentos e habilidades na área. Com mais de quatro anos de experiência como redatora web, especializou-se na produção de conteúdos informativos sobre temas essenciais para o cotidiano dos brasileiros. Seu trabalho abrange benefícios sociais, como Bolsa Família e Auxílio-Gás, além de direitos trabalhistas, incluindo FGTS e PIS/PASEP. Além disso, possui ampla experiência na área de finanças e investimentos, oferecendo informações acessíveis e relevantes para quem busca aprimorar sua vida… Mais »
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