No dia 15 de abril de 2024, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) tomou uma decisão que deixou muitas donas de casa surpresas: a proibição de um produto popular.
Essa medida afetou diretamente as prateleiras dos mercados e trouxe consequências para milhares de consumidores. Entenda os motivos por trás dessa proibição e os impactos que isso traz para as donas de casa.
A proibição da Anvisa que acabou atingindo até as donas de casa
A Anvisa é uma agência reguladora responsável por garantir a segurança e a qualidade de produtos e serviços relacionados à saúde.
Recentemente, ela confirmou a proibição de um produto que se tornou popular entre as donas de casa. Essa decisão pegou muitas pessoas de surpresa e gerou diversas dúvidas.
O produto proibido: álcool etílico 70º INPM
O produto proibido pela Anvisa é o álcool etílico 70º INPM. Esse tipo de álcool é amplamente utilizado nas tarefas domésticas, como limpeza e desinfecção de superfícies. No entanto, a Anvisa decidiu restringir a venda desse produto durante o período da pandemia de Covid-19.
A decisão da Justiça Federal
A proibição do álcool etílico 70º INPM foi mantida pela Justiça Federal, mesmo após a solicitação de uma indústria de químicos para rever essa determinação.
A empresa argumentou que o produto ainda estava dentro do prazo de validade e deveria ser permitido a venda até 2031. No entanto, o juiz responsável pelo caso considerou que as condições de comercialização do produto não eram adequadas.
Prazo para esgotamento do estoque
A Anvisa estabeleceu um prazo para o esgotamento do estoque do álcool etílico 70º INPM. De acordo com a Resolução da Diretoria Colegiada Nº 766, as empresas têm até o dia 29 de abril de 2024 para vender o produto com concentração de 70%.
Após esse prazo, a venda do álcool 70% será proibida novamente em mercados e farmácias.
O histórico da proibição do álcool 70%
Muitos podem se questionar sobre o motivo da proibição do álcool etílico 70º INPM. A verdade é que essa proibição não é recente. Em 2002, a Anvisa já havia restringido a comercialização desse tipo de álcool devido aos riscos que ele apresenta à saúde pública.
Riscos de queimaduras e ingestão acidental
A proibição do álcool etílico 70º INPM se deu devido aos riscos oferecidos à saúde pública, principalmente em casos de queimaduras e ingestão acidental, principalmente em crianças. A Anvisa identificou que esses acidentes eram frequentes e decidiu restringir a venda do produto.
Uso restrito a locais específicos
Após a proibição, o álcool etílico 70º INPM passou a ser utilizado apenas em locais como hospitais, laboratórios e empresas que necessitavam de esterilização específica. Essa medida visava reduzir os riscos de acidentes e garantir a segurança dos consumidores.
A liberação temporária durante a pandemia de Covid-19
Com a chegada da pandemia de Covid-19, o governo federal implementou medidas extraordinárias para combater o vírus. Entre essas medidas, destacou-se a liberação temporária da Anvisa para a venda do álcool etílico 70º INPM em mercados e farmácias.
Essa liberação tinha como objetivo auxiliar no combate à disseminação do vírus.
Fim da liberação e volta da proibição
No entanto, essa liberação temporária chegou ao fim. A Anvisa determinou que a venda do álcool etílico 70º INPM voltasse a ser proibida após o esgotamento do estoque. A partir de maio de 2024, os mercados e farmácias não poderão mais comercializar esse produto.
Impactos para as donas de casa
A proibição do álcool etílico 70º INPM traz consequências para as donas de casa, que frequentemente utilizam esse produto em suas tarefas domésticas. A necessidade de encontrar alternativas para a limpeza e desinfecção de ambientes pode ser um desafio.
Busca por alternativas
Com a proibição do álcool etílico 70º INPM, as donas de casa precisarão buscar alternativas para a limpeza e desinfecção de superfícies.
Existem outros produtos disponíveis no mercado que podem ser utilizados com segurança, como álcool gel, produtos de limpeza específicos e soluções desinfetantes.
Importância da segurança
É importante ressaltar que, independentemente do produto utilizado, a segurança deve ser sempre priorizada. É fundamental seguir as orientações dos fabricantes e tomar precauções para evitar acidentes e danos à saúde.