As moedas antigas sempre despertam o interesse de colecionadores e investidores, e uma descoberta recente tem chamado a atenção no Brasil.
Trata-se da moeda de um real com um erro singular, conhecida como moeda “bifacial”, na qual apenas o valor e os dados de fabricação estão presentes em ambos os lados da peça, sem a tradicional Efígie da República.
Essa raridade tem levado caçadores de moedas a pagar valores altíssimos, podendo chegar até R$ 8 mil. Confira em detalhes as características dessa moeda, sua valorização e como identificar se você possui uma dessas raridades em casa.
A busca pela moeda de um real “bifacial”
Os colecionadores estão sempre em busca de raridades e peças únicas para enriquecer suas coleções. No caso da moeda de um real “bifacial”, a procura é ainda maior, pois essa falha de fabricação a torna extremamente escassa no Brasil. Apenas uma fração das mais de 6 milhões de unidades produzidas em 2008 contém esse tipo de erro.
Um colecionador divulgou um vídeo na página RNF Coleções, no TikTok, sem detalhes específicos que tornam essa peça tão rara e valiosa.
Além de ser “bifacial”, sem a Efígie da República, a moeda precisa ser do ano de 2008 para despertar o interesse dos colecionadores. Essa foi a maior produção das moedas de um real, mas existem pouquíssimas unidades dessa moeda com o erro singular.
“Essa foi a maior produção das moedas de R$ 1. Existem pouquíssimas unidades dessa moeda. Por isso, o valor dela pode chegar até R$ 8 mil. Ela está catalogada como uma moeda muito rara e valiosa por ser bifacial“, explica o vídeo.
Valor de revenda e mercado de colecionadores
O valor de revenda da moeda de um real “bifacial” pode atingir até R$ 8 mil, desde que a falha na moeda seja confirmada. É importante ressaltar que nem todas as moedas de um real do ano de 2008 apresentam esse erro, o que torna uma peça ainda mais valiosa.
O mercado de colecionadores é bastante ativo e há uma demanda crescente por raridades como essa moeda “bifacial”. Os apaixonados por numismática desejam pagar valores altos para adicionar essa peça única às suas coleções.
Portanto, se você possui uma moeda de um real antigo, é válido verificar se ela faz parte desse grupo selecionado de raridades.
Identificando a moeda de um real “bifacial”
A identificação da moeda de um real “bifacial” pode ser feita com alguns cuidados e observações. Primeiramente, verifique se a moeda possui o valor e os dados de fabricação em ambos os lados, sem a presença da Efígie da República. Essa é a principal característica que diferencia essa raridade das moedas casualmente.
No mais, é importante que a moeda seja do ano de 2008, pois esse foi o dado em que ocorreu uma maior produção das moedas de um real.
Vale ressaltar que o erro singular de fabricação é extremamente raro, portanto, mesmo que a moeda seja do ano de 2008, nem todas as unidades apresentam essa característica.
Valorizando sua moeda de um real antigo
Se você possui uma moeda de um real antigo e suspeita que ela possa ser uma raridade “bifacial” do ano de 2008, é importante buscar a confirmação desse erro.
Para isso, você pode recorrer a especialistas em numismática, como colecionadores experientes, lojas especializadas ou até mesmo peritos autorizados.
Esses profissionais poderão avaliar as tendências e o valor de mercado de sua moeda, considerando fatores como as condições de conservação, a demanda do mercado e a raridade do erro “bifacial”.
Lembre-se de que a valorização da moeda dependerá da confirmação desse erro e da disponibilidade de colecionadores específicos na aquisição.
Cuidados ao vender sua moeda de um real “bifacial”
Caso você decida vender sua moeda de um real “bifacial”, é importante tomar alguns cuidados para garantir uma transação segura e justa.
Busque referências de colecionadores e lojas especializadas de confiança, que possam avaliar corretamente o valor de sua moeda e oferecer um preço justo.
Evite vender para pessoas desconhecidas ou que não tenham histórico comprovado no mercado de numismática. Além disso, procure documentar todas as etapas da negociação, desde a avaliação até a entrega da moeda, para evitar problemas futuros.