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SAIU AGORA (12/03) TRISTE NOTÍCIA para quem compra na SHEIN e SHOPEE com CPFs finais 1,2,3,4,5,6,7,8,9 e 0

Shein e Shopee. Foto: Reprodução

A imposição fiscal sempre teve um papel significativo na economia global. Com a ascensão do comércio eletrônico e o aumento das compras internacionais, os estados brasileiros estão buscando ajustar suas políticas fiscais.

A triste notícia é que, dentre as propostas, está o aumento da alíquota do Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) de 17% para 25% sobre compras realizadas em varejistas internacionais, como Shein, Shopee e Aliexpress, o que é uma triste notícia.

O ICMS é um imposto estadual que incide sobre a circulação de mercadorias e serviços. Atualmente, a alíquota de 17% é aplicada a compras feitas em varejistas internacionais. Contudo, os secretários estaduais de Fazenda estão considerando a possibilidade de aumentar esta alíquota para 25%.

A proposta de aumento da alíquota vem em um momento em que os estados têm se beneficiado de uma nova fonte de arrecadação. Com a implementação do programa Remessa Conforme em junho de 2023, criado para combater a sonegação de tributos em transações de e-commerces estrangeiros, os governadores têm recolhido mais de R$ 160 milhões por mês.

O imposto das compras na Shein e Shopee será aumentado?

A questão do aumento da alíquota será discutida na próxima reunião do Comitê Nacional de Secretários Estaduais de Fazenda (Comsefaz), que ocorrerá em Brasília. Apesar da pauta oficial do encontro ser a regulamentação da reforma tributária, é provável que o tópico do ICMS seja abordado.

A eventual mudança na alíquota terá um impacto direto nos consumidores que utilizam plataformas populares no Brasil, como Shein, Shopee e AliExpress. Estas empresas asiáticas têm experimentado um aumento significativo no volume de remessas para o Brasil, o que tem causado desconforto nas varejistas nacionais que buscam um tratamento fiscal igualitário.

A isenção concedida às compras de até US$ 50, que não pagam Imposto de Importação, tem sido um ponto de discórdia para as empresas nacionais. Esta isenção é válida apenas para as empresas que aderiram às regras do Remessa Conforme e não se estende ao ICMS.

A Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) tem solicitado “celeridade” para se alcançar a “isonomia tributária ampla”. O aumento do ICMS poderia atender, ainda que parcialmente, a esta demanda, tornando os produtos estrangeiros mais caros e, consequentemente, menos competitivos.

A proposta de aumento da alíquota do ICMS poderia beneficiar o governo federal, já que a decisão seria tomada pelos governadores, evitando críticas diretas ao Palácio do Planalto. No entanto, a questão é delicada e tem sido tratada com cautela, considerando polêmicas anteriores.

Governo vai taxar as compras da SHEIN?

  • Nos últimos tempos, o debate sobre o imposto para compras de importados em sites como Shopee e Shein tem ganhado destaque.
  • Recentemente, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou que o governo ainda não tomou uma decisão definitiva sobre o assunto.
  • Essa incerteza tem gerado preocupação tanto para os consumidores quanto para os varejistas nacionais, que pressionam por um aumento na taxa de importação.
  • Em agosto, o Ministério da Fazenda implementou o programa Remessa Conforme, que permite que empresas participantes realizem compras de até US$ 50 no exterior sem pagar a taxa de importação.
  • Antes desse programa, as empresas tinham que pagar uma taxa de 60% sobre o valor das compras.
  • No entanto, a prática mostrou que muitas empresas não estavam pagando essa taxa, o que levou o governo a apertar a fiscalização e criar o programa.
  • Com o Remessa Conforme em vigor, as empresas internacionais de comércio eletrônico, como Amazon, Shein, AliExpress, Mercado Livre e Shopee, aderiram ao programa.
  • Isso significa que os consumidores brasileiros podem fazer compras nesses sites sem pagar a taxa de importação, desde que o valor não ultrapasse US$ 50.
  • Para compras acima desse valor, a taxa de importação ainda é aplicada.

Ester Farias

Ester Santos Farias, 24 anos, é uma profissional apaixonada pela escrita e pelo universo jurídico. Graduanda em Direito, ela combina sua formação acadêmica com uma sólida experiência como redatora web. Com mais de seis anos de atuação no mercado digital, Ester se especializou na produção de conteúdos sobre benefícios sociais, direitos trabalhistas e direito previdenciário, tornando temas como INSS e BPC mais acessíveis e compreensíveis. Sua dedicação à escrita se reflete na precisão e qualidade dos textos, consolidando sua reputação como referência na produção e revisão de materiais voltados para o público online. Sempre em busca de aprimoramento, Ester alia… Mais »
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