O Pix revolucionou o sistema bancário brasileiro desde o seu lançamento em 2020. Com a facilidade e agilidade nas transferências e pagamentos, o pagamento se tornou uma opção cada vez mais popular entre os brasileiros. Agora, uma nova proposta surge para permitir que valores de até R$20.000 sejam aprovados via Pix antes mesmo de novembro.
Dyogo Oliveira, presidente da Confederação Nacional das Empresas de Seguros Gerais, Previdência Privada e Vida, Saúde Suplementar e Capitalização (CNseg), está liderando um projeto para criar um seguro contra desastres naturais. A proposta é garantir cobertura de bens e auxílio funeral em caso de desastres como tempestades, deslizamentos e enxurradas. O projeto, conhecido como “seguro-catástrofe”, sugere que a indenização seja entre R$15.000 e R$20.000 por imóvel atingido.
Pagamento via Pixr
Uma das inovações desse projeto é que o pagamento da indenização será feito de forma imediata através do Pix. Isso significa que as pessoas afetadas pelos desastres naturais poderão receber o valor do seguro de forma rápida e segura, sem a necessidade de aguardar por processos burocráticos.
Para colocar o projeto em prática, as seguradoras estão trabalhando em um substitutivo ao Projeto de Lei (PL) n. 1.410/2022. Esse substitutivo irá propor as diretrizes para a criação do seguro-catástrofe e sua operacionalização. A expectativa é que o projeto seja discutido e aprovado nos próximos meses, permitindo que os brasileiros tenham acesso a essa proteção adicional.
Cobrança do Seguro Obrigatório
Além do projeto do seguro-catástrofe, também está em discussão a volta da cobrança do Seguro Obrigatório de Danos Pessoais Causados por Veículos Automotores de Via Terrestre (DPVAT). O DPVAT é um seguro que tem como objetivo indenizar vítimas de acidentes de trânsito. A sua cobrança foi suspensa em 2021, mas as seguradoras defendem a sua volta, alegando que o seguro tem uma função social extremamente relevante.
Caso a cobrança do DPVAT seja retomada, a CNseg propõe que seja adotado um modelo de concorrência. Isso significa que mais empresas poderão participar da administração do seguro, o que poderá resultar em uma maior competição e consequente queda nos preços. Atualmente, o DPVAT é administrado apenas pela Seguradora Líder.
O pagamento imediato via Pix no projeto do seguro-catástrofe demonstra a confiança e a eficiência desse meio de pagamento. O pagamento se consolidou como uma opção segura e conveniente para realizar transferências e pagamentos, e agora está sendo utilizado até mesmo em situações de emergência, como no caso dos desastres naturais.
Além da agilidade nos pagamentos, o Pix oferece outros benefícios aos usuários. Dentre eles, podemos destacar a sua disponibilidade 24 horas por dia, 7 dias por semana, o que permite realizar transações a qualquer momento. Além disso, o Pix não possui custos adicionais para pessoas físicas, o que o torna uma opção econômica.
Como usar o Pix
Para utilizar o Pix, é necessário ter uma conta em um banco ou instituição financeira que ofereça esse serviço. O usuário precisa cadastrar as informações necessárias, como chave Pix e dados bancários, e a partir daí poderá realizar transferências e pagamentos de forma rápida e segura. O pagamento pode ser utilizado tanto em transações entre pessoas físicas, como também em compras em estabelecimentos comerciais.
A proposta de aprovar pagamentos de até R$20.000 via Pix antes de novembro traz uma nova perspectiva para o uso desse meio de pagamento. Além de agilizar os processos de indenização em casos de desastres naturais, o Pix também se consolida como uma opção confiável e eficiente para o dia a dia dos brasileiros. É importante acompanhar o desenvolvimento desse projeto e as possíveis mudanças no sistema de seguro no país.
