Governo LULA não quis nem saber e bateu o martelo HOJE (27/9) sobre a volta do HORÁRIO DE VERÃO no país

Governo LULA bateu o martelo e decidiu sobre a volta do horário de verão
LULA. Foto: Reprodução

Com a recente discussão sobre a possível volta do horário de verão, é crucial entendermos as nuances envolvidas nessa medida. O horário de verão é uma prática adotada em vários países, que consiste em adiantar o relógio em uma hora durante os meses de primavera e verão. Isso é feito para aproveitar melhor a luz solar durante esses períodos e, consequentemente, economizar energia.

No Brasil, o horário de verão foi implementado pela primeira vez em 1931, durante o governo de Getúlio Vargas. O objetivo era maximizar o uso da luz solar durante os dias mais longos do ano, reduzindo assim o consumo de energia elétrica.

Em 1967, a prática foi interrompida, sendo retomada somente na década de 1980, devido a problemas de produção energética nas hidrelétricas.

A padronização ocorreu somente em 2008, durante o governo Lula, quando o horário de verão foi regulamentado e se tornou uma medida permanente.

Os fusos horários no Brasil

Os fusos horários no Brasil tiveram início em 1913, quando o presidente Hermes da Fonseca instituiu quatro fusos no país. Esta medida foi tomada para facilitar a padronização do tempo em um país de dimensões continentais como o Brasil. Com isso, eles podem ser afetados pelo horário de verão.

Como mencionado, o território brasileiro abriga quatro fusos horários distintos, cada um deles identificado por uma subtração específica em relação ao GMT.

Localizado a 30°O do Meridiano de Greenwich, este é o primeiro fuso brasileiro. Ele abrange as ilhas oceânicas de Fernando de Noronha e Trindade e Martim Vaz, onde o tempo é contado pela subtração de duas horas ao GMT. Este fuso, localizado a 45°O em relação ao meridiano zero (Greenwich), compreende a maior parte do território nacional. Aqui, subtraímos três horas do GMT. Abrange o horário oficial de Brasília, as regiões Sul, Sudeste e Nordeste, bem como os estados de Goiás, Tocantins, Pará e Amapá.

A 60°O do Greenwich Mean Time, este fuso horário corresponde aos estados do Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Rondônia, Roraima, e cerca de dois terços do estado do Amazonas. Aqui, subtraímos quatro horas em relação ao meridiano 0°. No extremo oeste do Brasil, localizado a 75°O do Meridiano de Greenwich, temos o último fuso horário. Aqui, são subtraídas cinco horas em relação ao GMT. Este fuso horário abrange o estado do Acre e parte do Amazonas.

Horário de Verão vai voltar em 2023? Governo LULA bateu o martelo!

Em 2019, durante o governo de Jair Bolsonaro, foi decretado o fim do horário de verão no Brasil. A justificativa foi que as mudanças de hábitos dos consumidores e o avanço da tecnologia reduziram a relevância da economia de energia proporcionada pela medida.

Recentemente, o tema voltou à tona, com debates fervorosos sobre o possível retorno do horário de verão. No entanto, o Ministério de Minas e Energia declarou que, no momento, não vê necessidade de implementar novamente essa prática.

Apesar da posição do governo, uma pesquisa realizada pelo então presidente Luiz Inácio Lula da Silva mostrou que 66,2% dos participantes são favoráveis ao retorno do horário de verão, enquanto 33,8% se opõem à medida.

Horário de Verão economiza energia mesmo?

O horário de verão, um mecanismo que tinha como objetivo aproveitar o maior período de luz solar durante a época mais quente do ano, foi extinto no Brasil desde 2019. Desde então, o assunto tem sido objeto de discussões e debates, principalmente diante da crise hídrica e da grave escassez nos reservatórios das usinas hidrelétricas.

Recentemente, um estudo realizado pelo Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) trouxe novas informações sobre o impacto do horário de verão na economia de energia. Surpreendentemente, a pesquisa revelou que o mecanismo não faz diferença significativa nesse aspecto.

O estudo encomendado pelo Ministério de Minas e Energia tinha como objetivo atualizar uma análise anterior realizada há dois anos, que foi utilizada como base para a decisão de acabar com o horário de verão.

O novo diagnóstico reforça a conclusão anterior de que o mecanismo não gera uma economia de energia relevante. Segundo o presidente do ONS, Luiz Carlos Ciocchi, o estudo aponta que o horário de verão tem um efeito neutro, ou seja, não contribui significativamente para a economia de energia, mas também não atrapalha.

Uma das justificativas para a manutenção do horário de verão é a possibilidade de atenuar o consumo nos horários de ponta, que são aqueles em que há maior demanda de energia.

No entanto, de acordo com o estudo do ONS, mesmo que o horário de verão pudesse ajudar nesse sentido, o impacto seria mínimo. Isso ocorre porque, durante o verão, o calor é mais intenso no fim da manhã e início da tarde, o que leva as pessoas a utilizarem mais o ar condicionado nesses horários. Dessa forma, o deslocamento da demanda de energia proporcionado pelo horário de verão não seria tão significativo.

Carolina Ramos Farias

Carolina Ramos Farias

Carolina Ramos Farias é uma profissional apaixonada pela educação e comunicação digital. Graduada em Licenciatura em Ciências Biológicas pelo Departamento de Educação do Campus X da Universidade do Estado da Bahia (UNEB), ela alia sua formação acadêmica à habilidade com a escrita, atuando como redatora web há mais de cinco anos.Com expertise na criação de conteúdos sobre concursos públicos, benefícios sociais e direitos trabalhistas, Carolina se destaca por sua capacidade de transformar informações complexas em textos claros e acessíveis. Seu compromisso com a disseminação do conhecimento a impulsiona a produzir materiais informativos que ajudam milhares de pessoas a se manterem bem informadas sobre temas essenciais para a vida profissional e social.Ao interpretar legislações trabalhistas, analisar editais de concursos ou detalhar benefícios sociais, Carolina Ramos Farias reafirma sua missão de tornar a informação mais compreensível e relevante para o público.