A Shein, gigante do e-commerce sediada na China, acaba de anunciar uma medida que promete agitar o mercado brasileiro de compras online. A saber, a empresa é uma das mais acessadas no mercado online atualmente no Brasil.
De acordo com informações oficiais, a Shein é uma das maiores empresas de comércio eletrônico do mundo, focada no fast fashion — um modelo de produção em larga escala de produtos de moda que são rapidamente produzidos, consumidos e descartados. A empresa tem ganhado notoriedade no Brasil devido aos seus preços competitivos e à diversidade de produtos oferecidos.
Recentemente, o Governo Federal determinou algumas mudanças com relação à taxação das compras feitas na Shein pelos brasileiros, o que deixou muitos consumidores entristecidos. No entanto, uma novidade veio como um presente para os clientes da empresa chinesa.
Shein anuncia novidade e brasileiros comemoram
Com a nova regra, nas compras de até 50 dólares americanos (o equivalente a aproximadamente 243 reais), o consumidor brasileiro não precisará mais se preocupar com o pagamento do ICMS, já que a Shein se comprometeu a arcar com este custo.
Além disso, uma compra que ultrapasse esse valor e seja feita por uma pessoa jurídica, será cobrada uma alíquota federal de 60% em cima do valor total, além do ICMS de 17%.
Na prática, de acordo com a empresa, os consumidores poderão ver os valores de cada produto e do imposto estadual separados no momento do checkout no site ou no aplicativo da Shein. Para isso, a empresa realizou adequações na plataforma, tanto no aplicativo quanto no site.
No mais, é importante lembrar que recentemente, a empresa chinesa aderiu ao programa Remessa Conforme, uma iniciativa do governo brasileiro que zera a alíquota de importação para compras de até 50 dólares americanos.
Com a adesão ao programa, o pagamento de impostos devidos também será realizado de forma antecipada, o que permite que as remessas sejam liberadas antes mesmo de chegar no Brasil.
Impacto no mercado de E-commerce
Essa medida da Shein pode representar um marco para o mercado de e-commerce no Brasil. Ao custear o ICMS para compras de até 50 dólares, a empresa se posiciona de forma competitiva no mercado, podendo atrair ainda mais consumidores.
A notícia da nova política de ICMS da Shein foi bem recebida tanto pelo mercado quanto pelos consumidores. Afinal, a medida pode representar uma economia significativa para quem costuma comprar na plataforma.
Shein no Brasil
A Shein entrou no mercado brasileiro em 2015 e rapidamente ganhou popularidade entre os consumidores locais. A empresa se destacou por oferecer uma variedade impressionante de peças de moda, desde roupas e acessórios até itens de decoração para o lar. Ademais, a marca chinesa se tornou conhecida por suas frequentes promoções e descontos, que atraíram um grande número de clientes.
Em um anúncio recente, a empresa revelou que começará a produzir peças de vestuário no Brasil a partir de julho de 2023. A produção será realizada em uma fábrica localizada em Macaíba, no Rio Grande do Norte.
A decisão de produzir localmente é uma grande mudança na estratégia de negócios da Shein, que até agora se baseava principalmente na importação de produtos da China. Há várias razões pelas quais a empresa decidiu começar a produzir no Brasil. Primeiramente, a produção local permitirá que a empresa reduza seus custos de importação e possa oferecer preços ainda mais competitivos aos seus clientes.
No mais, a produção local também permitirá que a Shein responda mais rapidamente às mudanças nas tendências de moda, já que não precisará esperar que os produtos sejam fabricados e enviados da China.
Com a decisão de produzir localmente, a marca está claramente comprometida com o mercado brasileiro. A empresa já demonstrou sua capacidade de entender as necessidades e preferências dos consumidores brasileiros e, com a produção local, poderá atender ainda melhor a essas demandas. Assim, parece provável que a Shein continuará a crescer e a prosperar no Brasil nos próximos anos.