Em uma reviravolta espetacular, a gigante do e-commerce de moda, Shein, anunciou a venda de produtos isentos de impostos de importação para produtos de até US$ 50.
Essa é uma grande notícia para os ávidos compradores brasileiros que amam a plataforma de moda online. Acontece que a Shein aderiu ao programa Remessa Conforme, que lhe permite vender produtos com isenção de imposto de importação para produtos de até US$ 50. Esse avanço significa que a operação de venda pelo site será iniciada e os clientes já podem desfrutar dessa opção de compra.
A empresa já divulgou na página inicial do seu site como o novo sistema funcionará dentro do novo programa de conformidade do governo. Ela também afirma que o início das atividades começará com a empresa chinesa subsidiando parte dos custos de envio.
A Shein assume o ICMS
O presidente da Shein para a América Latina, Marcelo Claure, anunciou que a empresa irá assumir a cobrança de 17% do ICMS estadual nas remessas de até US$ 50. Isso significa que a Shein arcará com o custo do ICMS, tornando os produtos ainda mais acessíveis para os consumidores.
A empresa está analisando formas de absorver esses custos dentro da sua estrutura. Uma das ações em consideração é negociar com outros operadores logísticos, como a Sinerlog, acordos em condições mais competitivas do que aqueles que a Shein tem com os Correios.
É importante salientar que a adesão ao programa Remessa Conforme, os produtos enviados pela Shein para o Brasil entrarão no chamado “canal” verde de despacho agilizado. Isso significa que a liberação dos produtos será mais rápida, beneficiando os clientes que estão ansiosos para receber seus itens de moda.
Benefícios para os consumidores
A decisão da Shein de assumir o ICMS e aderir ao programa Remessa Conforme traz vários benefícios para os consumidores. Eles não terão que pagar o imposto de importação nem o ICMS para compras de até R$ 240. Isso torna os produtos da Shein muito mais acessíveis para os brasileiros.
Apesar da isenção de imposto de importação para remessas de até US$ 50 ter sido definida em portaria do governo em junho, o Ministério da Fazenda estuda estabelecer uma alíquota, que pode ficar em torno de 20%. Isso significa que a isenção de imposto de importação pode ser temporária.
Impacto nas vendas da Shein
A decisão da Shein de aderir ao programa Remessa Conforme e assumir o ICMS é esperada para impulsionar suas vendas no Brasil. No entanto, o presidente da empresa para a América Latina, Marcelo Claure, não fez projeções de aumento de venda com a decisão.
O início da produção da Shein no Brasil
A Shein anunciou que começará a produzir peças de vestuário no Brasil a partir de julho. A produção ocorrerá em uma fábrica em Macaíba, no Rio Grande do Norte.
O anúncio foi feito em conjunto com a governadora do estado, Fátima Bezerra, o presidente da empresa chinesa para o Brasil e América Latina, Marcelo Claure, e o presidente da brasileira Coteminas, Josué Gomes.
A empresa demonstrou um forte compromisso com o desenvolvimento econômico do Brasil. A empresa prometeu ao governo que abrirá cerca de 2 mil fábricas no país, empregando aproximadamente 100 mil pessoas. Este movimento é uma clara demonstração do compromisso da Shein com a economia brasileira.
A produção local de roupas pela Shein não apenas aumentará a competitividade da empresa, mas também expandirá seu mercado. Com a fabricação de roupas no Brasil, a empresa chinesa poderá reduzir custos e oferecer preços mais competitivos aos consumidores brasileiros.
A entrada da marca na indústria de moda brasileira é uma grande notícia para os amantes da moda no país. Com suas peças de vestuário de alta qualidade e preços acessíveis, a empresa tem o potencial de revolucionar a moda brasileira.