INSS confirma atitude proibida para aposentados não perderem tudo hoje 23/11

O INSS divulgou um alerta que tem repercutido entre milhões de aposentados e pensionistas. A autarquia confirmou que compartilhar a senha do GOV.BR ou do Meu INSS é uma prática proibida, capaz de colocar benefícios em risco imediato. A orientação surgiu após o lançamento da nova procuração eletrônica, ferramenta que promete substituir as senhas compartilhadas e eliminar a dependência de papelada presencial.

A seguir, você confere, em linguagem simples e direta, o que mudou, como funciona esse novo sistema e por que ele é tão importante para proteger o benefício mensal.

Nova regra do INSS reforça a segurança dos aposentados

Antes de mais nada, o INSS deixou claro que compartilhar senha nunca foi permitido, mas a prática se tornou comum entre idosos que precisavam de ajuda para acessar o sistema. Na maioria dos casos, familiares ou terceiros acabavam ficando com dados pessoais completos, deixando beneficiários vulneráveis a fraudes.

A princípio, muitos aposentados faziam isso por falta de alternativas. Porém, com a chegada da procuração eletrônica, o cenário muda completamente.

O INSS afirma que a nova ferramenta foi criada exatamente para substituir o compartilhamento de senha, que agora passa a ser tratado como risco grave ao benefício. Ou seja, quem continuar entregando a senha pode:

  • permitir alteração indevida de dados;
  • autorizar acesso total a informações sensíveis sem perceber;
  • sofrer solicitações de serviços sem consentimento, como troca de conta bancária;
  • ter o benefício suspenso em casos de movimentações suspeitas.

INSS apresenta a procuração eletrônica como solução oficial

A nova procuração eletrônica, disponível no Meu INSS e no GOV.BR, chegou para resolver esse problema. Em primeiro lugar, ela elimina a necessidade de documentos físicos, filas em agências e reconhecimento de firma em cartório.

Segundo o Ministério da Gestão, ela representa uma camada adicional de segurança porque:

  • permite escolher quem será o procurador;
  • define exatamente o que o procurador pode acessar;
  • registra tudo automaticamente no sistema;
  • possui validade determinada pelo titular;
  • permite cancelamento a qualquer momento.

A saber, tudo funciona digitalmente e sem exigir o compartilhamento de senha.

Como funciona a nova procuração eletrônica do INSS?

O processo foi desenvolvido para ser simples, mas extremamente seguro.

Requisito obrigatório

Para criar a procuração, o segurado precisa acessar o Minha INSS usando:

  • Conta Prata – validação por banco ou reconhecimento facial;

  • Conta Ouro – reconhecimento facial pela Justiça Eleitoral ou certificado digital.

Essa exigência impede que pessoas não verificadas criem autorizações em nome de outras. Ou seja, só o titular, devidamente autenticado, pode cadastrar um procurador.

Permissões liberadas dentro da plataforma

O segurado define o que o procurador poderá visualizar. Neste primeiro momento, o sistema disponibiliza duas permissões principais:

  1. Consultar documentos e serviços dentro da plataforma;

  2. Visualizar pedidos e benefícios já protocolados.

Nada além disso é liberado sem autorização expressa do titular. Isso garante controle total e evita que terceiros solicitem serviços indevidos.

Cancelamento da procuração pode ser feito a qualquer momento

Uma das principais vantagens dessa nova ferramenta está na autonomia. Antes de tudo, o INSS destaca que o segurado pode cancelar a procuração quando quiser.

O processo é rápido:

  1. Entrar na conta GOV.BR.

  2. Acessar a área de procurações.

  3. Revogar a autorização com apenas alguns cliques.

Antes dessa mudança, o cancelamento exigia presença física, novos documentos e, em muitos casos, viagens até uma agência. Agora, tudo se resolve pelo celular, o que reduz a chance de alguém manter acesso por tempo indeterminado.

Quem realmente precisa usar a procuração eletrônica?

Embora qualquer segurado possa criar uma autorização digital, ela é especialmente útil para:

  • aposentados com dificuldade de usar celular;
  • pessoas que dependem de familiares para acessar serviços;
  • segurados acamados ou com mobilidade reduzida;
  • idosos que antes dividiam senhas para permitir ajuda;
  • quem precisa que outra pessoa acompanhe pedidos e processos.

Em todos esses casos, a procuração eletrônica oferece a combinação ideal de praticidade e segurança.

Ester Farias

Ester Farias

Ester Santos Farias, 24 anos, é uma profissional apaixonada pela escrita e pelo universo jurídico. Graduanda em Direito, ela combina sua formação acadêmica com uma sólida experiência como redatora web.Com mais de seis anos de atuação no mercado digital, Ester se especializou na produção de conteúdos sobre benefícios sociais, direitos trabalhistas e direito previdenciário, tornando temas como INSS e BPC mais acessíveis e compreensíveis. Sua dedicação à escrita se reflete na precisão e qualidade dos textos, consolidando sua reputação como referência na produção e revisão de materiais voltados para o público online.Sempre em busca de aprimoramento, Ester alia sua expertise em redação à base jurídica adquirida na graduação. Seu trabalho é guiado pelo compromisso de informar e esclarecer, garantindo que o acesso à informação seja um direito de todos.