Idosos de 60, 61, 62, 63, 64, 65 anos ou mais ganham acesso ampliado a ressarcimento do INSS: prorrogação inédita muda regras e abre pagamento imediato

O INSS ampliou, em 12 de novembro de 2025, o prazo para que aposentados e pensionistas contestem descontos associativos não autorizados. A decisão, inicialmente prevista para encerrar em 14 de novembro, agora vale até 14 de fevereiro de 2026. A medida, homologada pelo STF, reforça a transparência, aumenta a segurança e garante mais tempo para que beneficiários identifiquem irregularidades.

Antes de mais nada, o novo prazo representa uma oportunidade para corrigir falhas que afetaram milhões de segurados nos últimos anos.

O que mudou no ressarcimento do INSS após a prorrogação

A princípio, o calendário original previa que o prazo terminaria em novembro de 2025. Quando o INSS decidiu estender o limite até fevereiro de 2026, ele permitiu que idosos de 60,61,62,63,64,65 anos ou mais, continuassem solicitando devolução de valores descontados sem autorização.

O presidente do INSS, Gilberto Waller, explicou que a autarquia tomou essa decisão para proteger um grupo extremamente vulnerável. Em muitos casos, idosos só percebem cobranças indevidas meses depois. Ou seja, o prazo antigo não oferecia tempo suficiente para acompanhar extratos e agir com segurança.

Além disso, o acordo interinstitucional aprovado pelo STF ampliou o alcance do ressarcimento automático. Assim, idosos acima de 80 anos, além de indígenas e quilombolas, passam a receber o valor diretamente na folha, sem enviar pedido pelo Meu INSS.

Em primeiro lugar, essa mudança reduz a burocracia. Por fim, ela protege justamente quem tem mais dificuldade para acessar canais digitais.

Impacto financeiro e social da medida

Antes de mais nada, os números mostram o tamanho do problema e a importância do ressarcimento. Desde julho de 2025, o INSS devolveu R$ 2,5 bilhões para aproximadamente 3,7 milhões de segurados. Essa devolução marcou um dos maiores programas administrativos de reparação dos últimos tempos.

Além disso, outros 1,1 milhão de aposentados e pensionistas já tiveram contestações aprovadas e podem solicitar pagamento imediato. A saber: esse é um grupo que, em geral, depende do benefício para despesas essenciais, como medicamentos, contas básicas e alimentação.

Quando esses descontos aparecem, mesmo que sejam de poucos reais, eles comprometem toda a rotina financeira. Ou seja, a devolução não é apenas uma questão administrativa — ela tem impacto direto na qualidade de vida das famílias.

Quem pode pedir a devolução agora

Em primeiro lugar, podem solicitar o ressarcimento todos os segurados que sofreram:

  • descontos associativos indevidos;

  • cobranças de entidades sem autorização do beneficiário;

  • irregularidades documentais, como assinaturas falsificadas;

  • inclusão forçada em grupos de ressarcimento automático.

Além disso, qualquer aposentado ou pensionista acima de 60 anos pode entrar com o pedido. A saber: a simples ausência de autorização já permite o reembolso, mesmo que o valor descontado tenha sido baixo.

Ou seja, o INSS não exige prova de fraude ou má-fé. Basta o segurado não reconhecer a cobrança.

Por fim, o órgão também confirmou que beneficiários que tiveram apenas um desconto irregular ao longo do ano continuam elegíveis para contestação.

Entidades investigadas pelo INSS

O termo aditivo homologado pelo STF confirmou irregularidades em 17 entidades associativas, entre elas:

AASAP, AMAR Brasil, CENAP.ASA, MASTER PREV, ANDDAP, CONAFER, ABRAPPS, CINAAP, COBAP, SINDNAPI, AASPA, UNSBRAS, AAPB, AAPEN, CAAP, AMBEC e CEBAP.

Os relatórios enviados ao STF mostraram problemas como:

  • documentos fora do padrão;

  • assinaturas suspeitas;

  • inconsistências nas defesas apresentadas;

  • registros de filiações que não foram autorizadas pelos segurados.

A princípio, qualquer segurado que tenha recebido desconto de uma dessas entidades pode pedir a devolução integral do valor. Por fim, o INSS afirmou que continuará investigando casos semelhantes.

Como solicitar a devolução com segurança

Antes de mais nada, o segurado deve usar apenas canais oficiais. O pedido pode ser feito por três caminhos:

1. Meu INSS – basta acessar Agendamentos/Solicitações e selecionar a opção de contestação de descontos.
2. Central 135 – atendimento telefônico de segunda a sábado.
3. Atendimento presencial – disponível nas agências do INSS, unidades do CRAS e na Defensoria Pública da União (DPU).

O presidente Gilberto Waller garantiu que todos os valores serão devolvidos com correção monetária, garantindo recomposição total dos prejuízos. Ou seja, o segurado não perde o valor real que foi descontado.

Além disso, idosos que não têm acesso ao celular ou internet podem autorizar um familiar a auxiliá-los no processo, desde que apresentem documentação adequada.

Como verificar se há descontos suspeitos

Para descobrir se houve desconto irregular, o segurado deve seguir um passo essencial: acessar o Extrato de Pagamento no Meu INSS.

Depois de abrir o documento, ele deve verificar a área chamada “Descontos Diversos”. A saber: nomes de associações desconhecidas, siglas estranhas ou cobranças repetidas indicam necessidade de contestação imediata.

Antes de mais nada, é importante analisar extratos dos últimos meses. Muitas entidades com irregularidades alternam períodos de cobrança justamente para dificultar a identificação.

Por fim, segurados que não conseguem acessar o extrato pelo aplicativo devem solicitar ajuda no CRAS ou na agência da Previdência.

Um prazo decisivo para idosos de todo o país

O novo prazo, válido até 14 de fevereiro de 2026, oferece uma chance real para que milhões de segurados recuperem valores perdidos ao longo dos últimos anos. A ampliação cria um período mais seguro para analisar descontos, verificar extratos e regularizar qualquer problema.

A saber: idosos que antes não conseguiram confirmar irregularidades agora ganham tempo para revisar com calma.

Ou seja, a decisão não apenas estende um prazo burocrático — ela fortalece a confiança no sistema previdenciário, amplia a proteção social e impede que descontos indevidos continuem prejudicando o orçamento das famílias.

Saulo Moreira

Saulo Moreira

Saulo Moreira dos Santos é um profissional comprometido com a comunicação e a disseminação de informações relevantes. Formado em Ciências Contábeis pela Universidade do Estado da Bahia (UNEB). Com mais de 15 anos de experiência como redator web, Saulo se especializou na produção de artigos e notícias sobre temas de grande interesse social, incluindo concursos públicos, benefícios sociais, direitos trabalhistas e futebol.