O que diz a lei de trânsito sobre avançar o sinal estando amarelo
No cotidiano das cidades brasileiras, motoristas se deparam com a dúvida clássica: é permitido avançar quando o sinal está amarelo? A princípio, o Código de Trânsito Brasileiro (CTB) define que o amarelo serve como alerta de transição entre o verde e o vermelho, ou seja, um aviso para o condutor reduzir a velocidade e se preparar para parar.
Antes de mais nada, é essencial entender que o amarelo não autoriza a passagem rápida. Ele apenas indica que o vermelho está prestes a aparecer. Em conclusão, quem decide acelerar nesse momento assume o risco de causar acidentes e de ser penalizado por direção perigosa.
O que significa o sinal amarelo no trânsito
Em primeiro lugar, o sinal amarelo tem uma função muito clara: advertir o motorista para diminuir a velocidade e redobrar a atenção. De acordo com o artigo 44 do CTB, o condutor deve agir com cautela e observar o entorno sempre que o semáforo sinalizar mudança de cor.
Ou seja, o amarelo representa prudência, não pressa. Ele existe para garantir que o motorista tenha tempo suficiente para decidir se deve parar ou seguir, conforme a distância em relação ao cruzamento e as condições da via.
A saber, ignorar esse alerta pode causar colisões e atropelamentos, especialmente em cruzamentos movimentados. Em conclusão, o amarelo exige decisão consciente e responsabilidade ao volante.
Avançar no sinal amarelo é infração?
O CTB não prevê uma multa direta para quem atravessa o sinal amarelo. No entanto, o comportamento do motorista pode enquadrá-lo em outras infrações.
Por exemplo, se o condutor acelera de forma brusca e deliberada para cruzar o cruzamento antes que o sinal feche, ele pode ser autuado por “dirigir sem atenção ou sem os cuidados indispensáveis à segurança” (art. 169). Essa conduta é uma infração leve, mas demonstra imprudência.
Em casos mais graves, quando o motorista gera risco evidente a outros veículos ou pedestres, a autoridade pode aplicar infração gravíssima por direção perigosa (art. 170), com multa elevada e possível suspensão da CNH.
Ou seja, o problema não é o amarelo, mas a forma como o motorista reage a ele.
Quando o avanço no sinal amarelo pode gerar multa
Embora não exista multa específica para o sinal amarelo, a atitude imprudente diante dele pode ser penalizada. Veja, a seguir, situações comuns em que o avanço gera autuação:
Acelerar bruscamente para escapar do sinal vermelho;
Bloquear o cruzamento após o semáforo mudar, impedindo o fluxo de veículos;
Gerar risco a pedestres ao atravessar em alta velocidade;
Desrespeitar a faixa de pedestres, mesmo com o sinal amarelo;
Ultrapassar outro veículo de forma indevida perto do semáforo.
Em todos esses casos, o agente de trânsito pode multar o motorista com base em artigos específicos do CTB.
Antes de mais nada, vale destacar que as autoridades avaliam o contexto da ação. Se o motorista apenas atravessou por segurança — e não por pressa — dificilmente haverá punição.
Como funcionam as câmeras de trânsito diante do sinal amarelo
A princípio, as câmeras de fiscalização eletrônica registram infrações apenas quando o semáforo está vermelho. Ou seja, passar no amarelo não gera multa automática.
Esses equipamentos são configurados para captar a passagem do veículo após a faixa de retenção quando o vermelho já está aceso. No entanto, se o carro cruza a linha no exato instante da transição, a decisão sobre autuação depende da análise da imagem pela autoridade competente.
Em suma, as câmeras não punem o avanço no amarelo, mas monitoram o comportamento do condutor. Por fim, o que determina a infração é o risco causado, e não apenas a cor exibida no momento.
O que o Código de Trânsito recomenda
De acordo com o artigo 208 do CTB, avançar o sinal vermelho é uma infração gravíssima, com multa de R$ 293,47 e sete pontos na carteira. Já o sinal amarelo não tem punição direta, mas o artigo 44 reforça a necessidade de reduzir a velocidade ao se aproximar de cruzamentos.
A saber, agir com prudência é uma obrigação legal e moral do condutor. O código não exige que o motorista freie bruscamente, mas espera que ele avalie a situação com segurança.
Portanto, em conclusão, o motorista deve sempre priorizar a segurança coletiva sobre a pressa individual.
Diferença entre o sinal amarelo e o pisca intermitente
Antes de mais nada, é importante não confundir o amarelo fixo com o amarelo piscante (intermitente).
Sinal amarelo fixo: indica que o vermelho se aproxima. O condutor deve reduzir e parar se possível.
Sinal amarelo intermitente: usado em horários de menor fluxo, sinaliza atenção redobrada, mas permite seguir se não houver risco.
Ou seja, o primeiro é alerta de parada, enquanto o segundo autoriza passagem cuidadosa. Em resumo, cada tipo de amarelo exige um comportamento diferente do motorista.
Por que a prudência é essencial ao ver o sinal amarelo
Antes de mais nada, é preciso lembrar que o trânsito seguro depende do comportamento humano. Mesmo sem multa automática, a imprudência no amarelo causa inúmeros acidentes.
De acordo com dados do Denatran, grande parte das colisões ocorre durante a troca de sinal, justamente quando o motorista tenta “aproveitar” o tempo restante.
Para evitar riscos, o condutor deve:
Diminuir a velocidade gradualmente ao ver o amarelo;
Evitar freadas bruscas se houver outro veículo muito próximo;
Respeitar a faixa de pedestres;
Manter atenção total ao fluxo do trânsito.
Em conclusão, agir com calma nesse momento é o que diferencia um motorista responsável de um imprudente.
Responsabilidade compartilhada entre motoristas e pedestres
A segurança no trânsito depende da cooperação entre todos os envolvidos. Quando um motorista decide acelerar diante do amarelo, ele coloca em risco pedestres, ciclistas e outros veículos.
De acordo com o artigo 29 do CTB, o condutor deve proteger os mais vulneráveis, o que inclui pedestres e ciclistas. Ou seja, mesmo que o sinal ainda não esteja vermelho, a prioridade é a vida.
A princípio, essa regra reforça que prudência e empatia são fundamentais para evitar acidentes e promover uma convivência harmônica nas vias.
A importância da educação e do bom senso no trânsito
Por fim, é importante compreender que a função do sinal amarelo é educativa, não punitiva. Ele serve como aviso para que o motorista tome uma decisão segura e consciente, lembrando que cada escolha no volante impacta outras pessoas.
Programas de conscientização, campanhas do Denatran e ações de fiscalização buscam reforçar essa mensagem: o trânsito só é seguro quando há respeito às regras e ao próximo.
Em conclusão, respeitar o sinal amarelo é escolher a vida e a segurança acima da pressa — um gesto simples que pode evitar acidentes e salvar vidas.
