Se você tem contas abertas e ativas na Caixa Econômica Federal e Banco do Brasil precisa ver esse alerta 11/11

Contas abertas e ativas na Caixa e Banco do Brasil estão na mira do golpe da falsa central

O avanço da tecnologia facilitou a vida financeira de milhões de brasileiros. No entanto, ele também abriu espaço para golpes digitais cada vez mais elaborados, que exploram a confiança dos clientes em bancos reconhecidos, como a Caixa Econômica Federal e o Banco do Brasil.

Antes de mais nada, é importante entender que os criminosos criaram o golpe da falsa central para enganar clientes com contas abertas e ativas nessas instituições. Eles se passam por atendentes oficiais, usam logotipos reais e até números de telefone semelhantes aos originais, criando uma aparência legítima e convincente.

Ao conquistar a confiança da vítima, o golpista obtém informações sigilosas e, muitas vezes, acessa a conta bancária para realizar transferências indevidas.

Como funciona o golpe da falsa central

Em primeiro lugar, o golpe começa com um contato inesperado. O criminoso liga, envia SMS ou e-mail dizendo representar o banco e alerta sobre movimentações suspeitas na conta do cliente.

Para parecer convincente, ele cita dados pessoais, números de agência ou valores reais — informações geralmente obtidas por meio de vazamentos de dados. A seguir, ele afirma que precisa confirmar a identidade do cliente ou realizar uma “verificação de segurança”.

A partir daí, o golpista solicita senhas, tokens ou que a vítima instale um aplicativo supostamente de segurança. Na prática, esse aplicativo permite acesso remoto ao celular ou computador, possibilitando o controle total da conta.

Ou seja, o criminoso cria um cenário de emergência e manipula emocionalmente a vítima até ela entregar os dados voluntariamente.

Estratégias utilizadas pelos golpistas

Os fraudadores utilizam diferentes técnicas para convencer o cliente de que estão falando com um funcionário legítimo. Entre as principais, destacam-se:

  • Senso de urgência: eles criam pânico dizendo que a conta será bloqueada em minutos ou que há uma transferência indevida em andamento.

  • Imitação de contatos oficiais: utilizam tecnologia para clonar números e endereços de e-mail idênticos aos do banco.

  • Aplicativos falsos: enviam links para “apps de segurança” que, na verdade, dão controle remoto ao criminoso.

  • Solicitação de dados sensíveis: pedem CPF, número da conta, senha e até códigos de autenticação.

  • Contato contínuo: em alguns casos, o golpe se prolonga por dias até a vítima confiar plenamente na farsa.

A princípio, todas essas estratégias têm um objetivo claro: fazer a vítima agir sem pensar. Quanto mais rápido o cliente responde, menor é a chance de perceber a fraude.

Como identificar e evitar o golpe da falsa central

Antes de mais nada, é essencial compreender que nenhum banco solicita senhas, tokens ou confirmações por telefone, SMS ou e-mail. Caso alguém entre em contato pedindo esse tipo de dado, desconfie imediatamente.

A seguir, veja medidas práticas para evitar cair no golpe:

  1. Desconfie de contatos não solicitados: se alguém ligar dizendo ser do seu banco, desligue e ligue você mesmopara o número oficial impresso no cartão.

  2. Evite clicar em links suspeitos: mensagens de texto e e-mails com links prometendo atualizações de segurança geralmente escondem vírus.

  3. Não instale aplicativos fora das lojas oficiais: baixe apps apenas pela Google Play ou App Store.

  4. Jamais compartilhe senhas ou códigos: nem mesmo com supostos atendentes de banco.

  5. Ative a autenticação em duas etapas: isso impede o acesso mesmo se algum dado vazar.

  6. Troque suas senhas com frequência: use combinações seguras e evite repeti-las.

Em outras palavras, a prevenção depende da atenção. Uma simples atitude de desconfiança pode evitar um grande prejuízo financeiro.

Casos recentes e alertas dos bancos

Tanto a Caixa Econômica Federal quanto o Banco do Brasil vêm alertando seus clientes sobre o aumento de golpes relacionados à falsa central.

A Caixa informa que nunca solicita dados pessoais, senhas ou transferências por telefone, e que toda comunicação oficial acontece apenas pelos canais registrados no aplicativo Caixa Tem ou Internet Banking.

Por sua vez, o Banco do Brasil reforça que jamais pede o compartilhamento de senhas e orienta os clientes a evitarem retornar ligações de números que pareçam suspeitos, mesmo que exibam o nome “Banco do Brasil” no identificador.

De acordo com a Febraban (Federação Brasileira de Bancos), mais de 90% dos golpes bancários utilizam engenharia social, ou seja, exploram a confiança e o medo das vítimas.

Em resumo, informação e cautela continuam sendo as principais armas contra esse tipo de crime.

O que fazer se cair no golpe

Se você perceber que caiu em um golpe, agir rapidamente é fundamental. A seguir, veja o passo a passo para reduzir os danos:

  1. Comunique imediatamente seu banco: entre em contato com os canais oficiais da Caixa (0800 726 0101) ou do Banco do Brasil (4004-0001 / 0800 729 0001).

  2. Bloqueie cartões e aplicativos: solicite o bloqueio total de acessos e cartões vinculados à conta.

  3. Troque todas as senhas: altere logins de e-mails, aplicativos e contas bancárias.

  4. Registre um boletim de ocorrência: procure uma delegacia, de preferência especializada em crimes cibernéticos.

  5. Notifique o Banco Central: registre o caso no site do BC para auxiliar no rastreamento da fraude.

  6. Monitore sua conta: verifique extratos e informe ao banco qualquer movimentação suspeita.

A saber, quanto mais rápido você agir, maiores são as chances de reverter o prejuízo e impedir novas fraudes.

Por que o golpe da falsa central está crescendo

Antes de tudo, é importante destacar que o aumento desses golpes está diretamente ligado ao avanço das contas digitais. Com a popularização do PIX e das transações online, os criminosos migraram suas ações para o ambiente virtual, onde é mais difícil comprovar a identidade de quem faz o contato.

Além disso, os vazamentos de dados que ocorrem com frequência no Brasil fornecem informações que os golpistas utilizam para personalizar os ataques. Assim, quando o criminoso cita o nome da vítima, o número da agência ou parte do CPF, o golpe parece muito mais convincente.

Por fim, a confiança nas marcas Caixa e Banco do Brasil contribui para o sucesso das fraudes. Muitos clientes acreditam que estão falando com uma instituição sólida e acabam relaxando a vigilância.

Como os bancos estão reagindo

As instituições financeiras têm reforçado suas medidas de segurança para combater esse tipo de crime.

A Caixa Econômica Federal passou a utilizar sistemas de monitoramento em tempo real, capazes de detectar movimentações fora do padrão do cliente. Já o Banco do Brasil ampliou o uso de biometria facial e notificações automáticas, alertando sobre tentativas suspeitas de login.

Ambos os bancos também investem em campanhas de conscientização, com alertas no aplicativo e nas redes sociais, incentivando os clientes a não compartilhar informações pessoais e a reportar contatos suspeitos.

Ou seja, o combate à fraude envolve tanto a tecnologia dos bancos quanto o comportamento responsável dos usuários.

Educação digital é a melhor defesa

Antes de mais nada, é essencial entender que a segurança começa pelo próprio usuário. Criminosos se aproveitam da pressa, do medo e da falta de informação.

Portanto, adotar boas práticas — como desconfiar de contatos não solicitados, evitar links desconhecidos e manter aplicativos atualizados — é a maneira mais eficaz de se proteger.

Em conclusão, o golpe da falsa central é uma ameaça real, mas pode ser evitado com atenção e informação. A vigilância digital é o novo cofre da conta bancária, e estar bem informado é a chave para mantê-lo trancado.

Saulo Moreira

Saulo Moreira

Saulo Moreira dos Santos é um profissional comprometido com a comunicação e a disseminação de informações relevantes. Formado em Ciências Contábeis pela Universidade do Estado da Bahia (UNEB). Com mais de 15 anos de experiência como redator web, Saulo se especializou na produção de artigos e notícias sobre temas de grande interesse social, incluindo concursos públicos, benefícios sociais, direitos trabalhistas e futebol.