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Home Economia

Saiu a lista de regras para ser instrutor de CNH sem nenhum vínculo com autoescola

Por Saulo Moreira
17 de outubro de 2025 às 16:30
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Uma mudança significativa está prestes a transformar a forma como os brasileiros aprendem a dirigir. O governo federal, por meio do Ministério dos Transportes, abriu uma consulta pública que pode alterar um dos processos mais tradicionais do país: a obtenção da Carteira Nacional de Habilitação (CNH).

A proposta traz um ponto que desperta grande interesse — e também debate. Trata-se da criação da figura do instrutor autônomo de trânsito, profissional autorizado a oferecer aulas práticas de direção sem vínculo com uma autoescola. Essa novidade promete tornar o processo mais acessível e menos burocrático, além de reduzir custos para quem sonha em conquistar a habilitação.

O que muda para quem quer tirar a CNH

A saber, atualmente, quem pretende obter a CNH precisa obrigatoriamente realizar aulas teóricas e práticas em um Centro de Formação de Condutores (CFC), conhecido popularmente como autoescola. O novo modelo, em análise pelo governo, dispensa a necessidade de o candidato estar vinculado a uma autoescola para as aulas práticas.

Com isso, o futuro condutor poderá contratar diretamente um instrutor autônomo, desde que ele esteja devidamente autorizado e registrado pelo Detran. Essa flexibilização pode representar uma economia de até 80% no custo final para o aluno, segundo estimativas do governo.

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Curso obrigatório e certificação profissional

A princípio, para atuar de forma independente, o instrutor precisará realizar um curso de formação específico, reconhecido pelo Ministério dos Transportes. O conteúdo programático inclui:

  • Habilidades pedagógicas, voltadas ao ensino de direção;

  • Legislação de trânsito, com ênfase no Código de Trânsito Brasileiro (CTB);

  • Direção defensiva e cidadania no trânsito;

  • Avaliação prática e teórica para emissão do certificado de conclusão.

Ao final do curso, o candidato aprovado será considerado apto a ministrar aulas práticas e estará pronto para solicitar autorização junto ao Detran.

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Autorização e registro profissional

Após a conclusão do curso, o instrutor precisará obter autorização formal do Detran do seu estado. Só então poderá exercer a função legalmente.

Além disso, o nome do profissional será incluído em uma lista nacional de instrutores autônomos, mantida pelo Ministério dos Transportes. Essa lista servirá como referência para alunos e órgãos fiscalizadores, garantindo transparência e segurança no processo.

O instrutor também receberá uma Carteira de Identificação Profissional, emitida gratuitamente pela Secretaria Nacional de Trânsito (Senatran). O documento poderá ter solicitação online, desde que o candidato comprove o cumprimento de todos os requisitos exigidos.

Veículos utilizados nas aulas

Outro ponto importante do novo modelo diz respeito aos veículos que poderão ser utilizados nas aulas. Tanto o carro quanto a moto usados nas práticas podem ser do aluno ou do instrutor, desde que sigam todas as normas de segurança e estejam em conformidade com o CTB.

O veículo deverá ter:

  • Licenciamento atualizado;

  • Idade máxima compatível com o limite estabelecido para a frota nacional;

  • Identificação visível, como adesivo ou placa indicando que é um veículo de ensino.

Além disso, cada aula ministrada precisará ser comunicada ao Detran da região, permitindo o acompanhamento e a fiscalização das atividades.

Fiscalização e exigências durante as aulas

Mesmo atuando de forma autônoma, o instrutor continuará sujeito à fiscalização do Detran. Durante as aulas práticas, ele deve portar obrigatoriamente:

  • A própria Carteira Nacional de Habilitação (CNH);

  • A Credencial de Instrutor ou crachá fornecido pelo Detran;

  • A Licença de Aprendizagem Veicular (LAV);

  • O Certificado de Registro e Licenciamento do Veículo (CRLV).

Essas medidas visam garantir que as aulas ocorram dentro dos padrões legais e com total segurança para o aluno.

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Modalidades de contratação

O projeto também traz flexibilidade na contratação dos profissionais. Quem já atua em uma autoescola poderá continuar vinculado a ela e, ao mesmo tempo, oferecer serviços de forma independente.

Essa mudança abre espaço para novas oportunidades de trabalho e pode atrair profissionais que desejam atuar de forma empreendedora, sem depender exclusivamente de um CFC.

O formato também favorece candidatos de regiões menores, onde há escassez de autoescolas, permitindo que instrutores locais atendam a demanda da comunidade.

Objetivos do novo modelo

De acordo com o Ministério dos Transportes, o principal objetivo da medida é modernizar o processo de habilitação, tornando-o mais inclusivo e acessível.

O governo reconhece que o custo atual — que pode ultrapassar R$ 3.200 em algumas regiões — é um dos maiores obstáculos para quem deseja obter a CNH. Com o novo modelo, o valor médio pode cair para cerca de R$ 600, considerando apenas taxas obrigatórias e a remuneração direta do instrutor.

Além da economia, a proposta busca estimular a concorrência saudável e melhorar a qualidade do ensino, uma vez que os instrutores autônomos poderão oferecer métodos personalizados e flexíveis de aprendizagem.

Processo de consulta pública

A proposta está em consulta pública até 2 de novembro, período em que cidadãos, autoescolas e especialistas podem enviar sugestões por meio da plataforma Participa + Brasil.

Após o encerramento da fase de consulta, o texto final será avaliado pelo Ministério dos Transportes e pela Secretaria Nacional de Trânsito (Senatran). Caso seja aprovado, o novo modelo deverá ser implementado gradualmente em todo o país, com regulamentações específicas em cada estado.

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Impacto nas autoescolas e no mercado de trabalho

As autoescolas continuarão existindo, mas o papel delas poderá mudar. Em vez de deter o monopólio sobre a formação prática, passarão a competir com instrutores independentes.

Para os profissionais do setor, isso pode representar tanto um desafio quanto uma oportunidade. A tendência é que instrutores mais experientes e com boas avaliações conquistem destaque, enquanto o mercado se ajusta às novas regras.

Segundo o Ministério, a intenção não é eliminar as autoescolas, mas ampliar as opções de aprendizado e adequar o processo de habilitação à realidade digital e econômica atual.

Como acompanhar as próximas etapas

Todas as informações oficiais e futuras atualizações sobre o tema estão disponíveis nos sites do Ministério dos Transportes e da Senatran. Interessados também podem acompanhar o andamento da proposta diretamente no portal Participa + Brasil, onde o texto integral do projeto e o espaço para comentários públicos permanecem abertos até o início de novembro.

Tags: autoescolasCNH categorias A e Bcurso instrutor de trânsitoDetraninstrutor autônomo CNHMinistério dos Transportesnovas regras CNH 2025Senatran
Saulo Moreira

Saulo Moreira

Saulo Moreira dos Santos, 29 anos, é um profissional comprometido com a comunicação e a disseminação de informações relevantes. Formado em Ciências Contábeis pela Universidade do Estado da Bahia (UNEB), em Salvador, descobriu sua verdadeira vocação na escrita e na criação de conteúdo digital.Com mais de 15 anos de experiência como redator web, Saulo se especializou na produção de artigos e notícias sobre temas de grande interesse social, incluindo concursos públicos, benefícios sociais, direitos trabalhistas e futebol. Sua busca por precisão e relevância fez dele uma referência nesses segmentos, ajudando milhares de leitores a se manterem informados e atualizados.Além de sua atuação como redator, Saulo tem uma paixão genuína pela escrita e pelo desenvolvimento de conteúdos de qualidade. Seu objetivo é tornar a informação acessível, transformando temas burocráticos e cotidianos em leituras claras e objetivas.Sempre atento às mudanças no cenário digital, Saulo continua aprimorando suas habilidades e expandindo sua atuação, buscando novas formas de impactar positivamente a vida das pessoas por meio da informação.

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