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Perícia Médica do INSS: 5 erros que fazem seu benefício ser negado e o passo a passo certeiro para não sair de mãos abanando

Saulo Moreira by Saulo Moreira
14/10/2025
in Direitos do Trabalhador, Economia, INSS
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Perícia Médica do INSS

Perícia Médica do INSS - Imagem: Reprodução.

A perícia médica do INSS é aquele momento que deixa muita gente de coração acelerado. Afinal, é dela que depende o sim ou não para o benefício — seja o auxílio por incapacidade temporária (antigo auxílio-doença) ou a aposentadoria por incapacidade permanente (antiga aposentadoria por invalidez).

A saber, o problema é que, em muitos casos, o resultado é frustrante. Mas calma: entender o que pode dar errado é o primeiro passo para garantir que o perito veja o que realmente importa — sua incapacidade de trabalhar.

Por que a perícia é tão decisiva?

Muita gente acha que basta ter uma doença para o INSS conceder o benefício, mas a regra é bem mais exigente.

O INSS não paga por doença, mas por incapacidade. Ou seja: o perito precisa ter certeza de que aquela condição realmente impede o trabalhador de exercer a função.

Por isso, a forma como o segurado se apresenta, os documentos que leva e até como explica seus sintomas fazem toda a diferença.

Agora, vamos direto ao ponto: veja os cinco motivos mais comuns para o indeferimento do benefício — e, claro, como evitá-los de forma inteligente.

1. Documentação médica incompleta ou desatualizada

Esse é o campeão das negativas.

O perito não pode “adivinhar” a gravidade da situação, então se os laudos e exames estiverem rasurados, ilegíveis ou sem detalhes sobre a limitação funcional, o pedido vai por água abaixo.

Quer evitar isso?

Leve laudos recentes, com data, CID da doença, descrição dos sintomas, tratamentos realizados, prognóstico e assinatura do médico com o carimbo do CRM.

Ah, e nada de entregar apenas um atestado simples! O que vale mesmo é o laudo detalhado, com explicações sobre como a doença afeta seu trabalho.

2. Inconsistência nas informações durante a perícia

Outro motivo clássico de recusa é quando o segurado se contradiz.

Por exemplo, diz ao perito que sente fortes dores para caminhar, mas relata em outro momento que faz pequenas atividades manuais em casa.

A dica é simples: seja coerente e objetivo.

Explique, com suas palavras, como sua doença te impede de trabalhar — sem aumentar, mas também sem esconder.

O perito avalia tudo: o que você fala, como fala e até como se comporta. Se parecer que há exagero ou contradição, as chances de negativa aumentam.

3. Falta de comprovação da incapacidade laboral

Esse ponto é o coração da perícia.

Não adianta ter o diagnóstico de uma doença grave se ela não compromete sua função profissional.

Um exemplo clássico: um digitador com uma leve gastrite não tem incapacidade laboral. Já um motorista com problema de visão sim, porque isso impacta diretamente no desempenho.

Por isso, a narrativa e os laudos devem deixar claro o vínculo entre a doença e a incapacidade.

Diga o que você não consegue mais fazer no trabalho — subir escadas, carregar peso, digitar, dirigir, ficar em pé por muito tempo etc.

4. Falta de cumprimento da carência

A famosa carência é o número mínimo de contribuições mensais ao INSS antes de ter direito ao benefício.

Geralmente são 12 contribuições, mas há exceções para acidentes de trabalho e doenças graves listadas em portarias do governo.

Se o segurado ainda não cumpriu essa carência, o pedido será negado — mesmo que a doença seja real e bem comprovada.

Portanto, antes de marcar a perícia, confira seu tempo de contribuição pelo aplicativo Meu INSS.

5. Comportamentos que sugerem capacidade de trabalho

Pode parecer bobagem, mas atitudes durante a perícia contam (e muito).

Por exemplo, dizer que está fazendo “bicos”, planejar uma viagem ou comentar que se sente bem para algumas tarefas pode gerar dúvida no perito.

O mesmo vale para a linguagem corporal. Se a pessoa diz que sente fortes dores, mas caminha normalmente, o perito pode interpretar que há contradição.

A recomendação é simples: seja sincero, mas coerente com o quadro clínico apresentado.

Como funciona a perícia médica do INSS

Tudo começa com o agendamento, que pode ser feito pelo portal Meu INSS ou pela Central 135.

Depois disso, o segurado deve se preparar reunindo toda a documentação médica atualizada e organizada.

No dia da perícia

  • Chegue com antecedência. O atraso pode fazer o pedido ser cancelado.

  • Leve documento com foto e todos os laudos, exames e atestados.

  • Organize os papéis em ordem cronológica. Isso facilita o trabalho do perito e mostra seriedade.

  • Durante a consulta, responda de forma clara e objetiva.

O resultado geralmente sai no mesmo dia, a partir das 21h, no próprio portal Meu INSS.

Perícia presencial, documental e virtual

Desde 2025, o INSS passou a permitir três modalidades de avaliação:

  • Presencial: é a mais comum, feita em agências da Previdência.

  • Documental (Atestmed): em alguns casos, o INSS analisa apenas os documentos enviados, sem precisar comparecer.

  • Virtual: feita por videoconferência, ideal para quem tem dificuldades de locomoção ou mora em áreas distantes.

Mas atenção: a perícia virtual ainda não está disponível em todos os casos. Ela depende da análise prévia dos documentos enviados.

O que levar para garantir uma boa avaliação

Prepare uma pasta com tudo que possa comprovar a incapacidade:

  • Documentos pessoais: RG, CPF, Carteira de Trabalho e comprovante de residência.

  • Laudos e atestados médicos: com CID, data, assinatura e descrição detalhada da limitação.

  • Exames complementares: ressonância, raio-X, ultrassonografia, tomografia, exames de sangue etc.

  • Receitas médicas: mostram continuidade do tratamento.

  • CAT (Comunicação de Acidente de Trabalho): se for o caso.

  • Declaração da empresa: com o último dia trabalhado (para empregados com carteira assinada).

O que fazer se o benefício for negado

Ninguém quer ouvir o temido “indeferido”, mas caso aconteça, existem alternativas:

  1. Recurso administrativo: pode ser feito diretamente no Meu INSS. É importante anexar novos documentos e explicar o motivo da discordância.

  2. Novo pedido: permitido após 30 dias, mas só se houver novas provas médicas.

  3. Ação judicial: última alternativa. Na Justiça, o caso é analisado por um perito judicial e também podem ser considerados fatores sociais, como idade, escolaridade e tipo de trabalho.

Detalhes que podem fazer toda a diferença

  • Não volte a trabalhar antes do resultado. Isso pode ser entendido como recuperação da capacidade e resultar em negativa.

  • Evite exageros. Se disser que não consegue levantar o braço, e o perito perceber o contrário, o benefício será negado.

  • Vista-se de forma adequada. Em casos de doenças emocionais, como depressão, especialistas recomendam não ir excessivamente maquiado ou sorridente. O perito avalia a coerência entre a aparência e o relato.

  • Fale sobre a incapacidade, não sobre a doença. O foco é mostrar o quanto sua condição impacta suas atividades diárias.

Como acompanhar o resultado

Após a avaliação, acesse o Meu INSS (site ou aplicativo) e clique em “Resultado de Perícia”.

Se for aprovado, o pagamento costuma cair na conta indicada em até 45 dias. Caso o benefício seja concedido, mas o valor não apareça, solicite a “emissão de pagamento não recebido”.

Se for negado, não desanime.

O segredo está em corrigir os erros, atualizar a documentação e apresentar provas mais completas no recurso ou novo pedido.

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