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Itaú demite cerca de 1.000 funcionários em plena segunda-feira e gera polêmica: relatos apontam monitoramento remoto e sindicato critica banco que lucrou mais de R$ 22 bilhões

Saulo Moreira Por Saulo Moreira
09/09/2025
em Economia
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Itaú fecha centenas de agências mesmo com lucro bilionário

Agência do Banco Itaú (Foto: Divulgação)

A segunda-feira começou agitada para o mercado financeiro e para o mundo do trabalho no Brasil. O Itaú Unibanco, maior banco privado do país, confirmou que promoveu uma série de desligamentos de funcionários no último dia 8 de setembro.

A notícia, que ganhou força nas redes sociais desde cedo, rapidamente se espalhou. Histórias de profissionais demitidos circularam em grupos de WhatsApp, no X (antigo Twitter) e no LinkedIn, levantando a suspeita de que as demissões podem ter chegado a cerca de mil trabalhadores, especialmente entre aqueles em regime de trabalho remoto.

O que diz o Itaú sobre as demissões?

Em nota oficial, enviada à IstoÉ Dinheiro, o Itaú confirmou os desligamentos, mas não informou o número exato de funcionários afetados.

Segundo o banco, a medida estaria ligada a uma “revisão criteriosa de condutas relacionadas ao trabalho remoto e registro de jornada”.

A instituição destacou ainda que “foram identificados padrões incompatíveis com nossos princípios de confiança, que são inegociáveis para o banco”.

Em bom português: o Itaú aponta que alguns trabalhadores não estariam cumprindo corretamente suas obrigações no home office.

Monitoramento de funcionários remotos

Nas redes sociais, relatos de funcionários demitidos afirmam que o banco teria monitorado o tempo de atividade nos computadores dos colaboradores remotos.

Em muitos casos, o período registrado de trabalho seria inferior ao esperado, o que teria motivado as demissões.

Até o momento, não está claro se os profissionais desligados eram contratados via CLT (carteira assinada) ou se prestavam serviço como pessoa jurídica (MEI).

Sindicato critica Itaú e fala em até 2 mil demitidos

O Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região (SPBancários) se pronunciou duramente contra as demissões.

Segundo a entidade, o número de desligados pode ser ainda maior do que os mil relatados nas redes sociais, podendo chegar a até dois mil trabalhadores.

Em nota, o sindicato afirmou:

“Os avanços tecnológicos e os ganhos decorrentes da digitalização poderiam ser revertidos em melhores condições de trabalho e em emprego decente. No entanto, enquanto os trabalhadores são sacrificados, os acionistas seguem acumulando ganhos recordes.”

A entidade criticou ainda o fato de não ter sido procurada pelo banco para dialogar sobre possíveis alternativas às demissões.

Um banco que lucra bilhões

A indignação aumenta quando se coloca na balança o resultado financeiro do Itaú.

De acordo com levantamento da consultoria Elos Ayta, o Itaú Unibanco foi a empresa com o segundo maior lucro entre todas listadas na B3 (Bolsa de Valores brasileira), ficando atrás apenas da Petrobras.

Só em 2024, o banco registrou lucro superior a R$ 22,6 bilhões, com rentabilidade em alta, consolidando-se como o maior banco do Brasil em ativos.

Com números tão expressivos, a pergunta que ecoa entre trabalhadores, especialistas e sindicato é: por que demitir em massa quando há lucro tão alto?

O debate sobre trabalho remoto e produtividade

Essa polêmica não é isolada. Desde que o home office se popularizou durante a pandemia, empresas de diferentes setores têm adotado sistemas de monitoramento digital de produtividade.

Ferramentas que medem tempo de tela, cliques, acessos a sistemas e até pausas para café têm sido usadas por companhias que desconfiam da dedicação dos funcionários em casa.

Críticos, no entanto, afirmam que essa prática pode gerar ambiente de pressão e desconfiança, além de não considerar a qualidade do trabalho entregue.

No caso do Itaú, a justificativa de “falta de confiança” reacendeu a discussão: até que ponto é justo medir a produtividade apenas por horas logadas no computador?

O impacto humano das demissões

Por trás dos números e comunicados oficiais, estão histórias de trabalhadores que, de uma hora para outra, se viram sem emprego.

Nas redes sociais, alguns relataram a sensação de injustiça. Outros destacaram a dificuldade de conseguir recolocação rápida no mercado bancário, que já vem reduzindo vagas devido à digitalização.

Além disso, o susto financeiro é imediato: contas para pagar, compromissos assumidos e uma nova busca por emprego em um cenário ainda desafiador para o mercado de trabalho.

O que dizem especialistas em economia e trabalho

Especialistas ouvidos pela imprensa destacam que demissões em massa em empresas lucrativas costumam gerar repercussão negativa na imagem da marca.

Enquanto parte das companhias defende que cortar custos é necessário para eficiência, analistas lembram que o custo social e a perda de confiança dos trabalhadores podem ser altos.

No caso do Itaú, o questionamento vai além: será que o monitoramento remoto é a melhor forma de avaliar produtividade?

Sindicato promete mobilização

O SPBancários já afirmou que pretende acompanhar de perto os casos de demissão e que vai cobrar diálogo do Itaú para evitar novas dispensas.

A entidade também ressaltou que vai oferecer suporte jurídico e psicológico aos trabalhadores afetados, além de mobilizações para pressionar o banco.

O paradoxo: lucro alto, corte de pessoas

A grande contradição que alimenta o debate é clara: um banco que lucrou mais de R$ 22 bilhões em um ano decide demitir milhares de pessoas alegando produtividade.

Esse paradoxo reforça um dilema cada vez mais comum no mundo corporativo: até que ponto eficiência operacional e resultados para acionistas devem se sobrepor ao bem-estar dos trabalhadores?

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