Bolsa Família em setembro tem calendário confirmado com início no dia 17, valores mínimos de R$600, adicionais para famílias com crianças, gestantes e adolescentes e regras importantes do CadÚnico; veja como consultar no Caixa Tem, aplicativo oficial, lotéricas e canais da Caixa Econômica Federal

O Bolsa Família, principal programa de transferência de renda do Brasil, continua sendo um dos pilares de proteção social do governo federal. Administrado pelo Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome, o benefício chega a mais de 19 milhões de famílias em todo o país, ajudando a reduzir desigualdades e combater a fome.
Em setembro, o programa segue com pagamentos a partir do dia 17 e termina em 30 de setembro, obedecendo ao escalonamento pelo último dígito do NIS (Número de Identificação Social). Além de garantir o valor mínimo de R$ 600, o programa pode oferecer adicionais para crianças, gestantes e adolescentes.
Neste artigo, você vai entender como funciona o calendário, os valores pagos, os critérios de participação e os canais para consultar e sacar o benefício.
Calendário do Bolsa Família em setembro
O cronograma de pagamentos do Bolsa Família é organizado para evitar filas e sobrecarga no sistema bancário. Em setembro, as datas são:
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NIS final 1 → 17 de setembro
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NIS final 2 → 18 de setembro
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NIS final 3 → 19 de setembro
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NIS final 4 → 20 de setembro
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NIS final 5 → 23 de setembro
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NIS final 6 → 24 de setembro
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NIS final 7 → 25 de setembro
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NIS final 8 → 26 de setembro
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NIS final 9 → 27 de setembro
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NIS final 0 → 30 de setembro
Vale lembrar que os pagamentos não são feitos nos fins de semana, mas o valor fica liberado a partir da data indicada no calendário oficial.
Quais os valores pagos pelo Bolsa Família?
O valor mínimo garantido pelo programa é de R$ 600 por família. No entanto, esse montante pode ser maior, pois existem três tipos de adicionais previstos:
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Benefício Primeira Infância → adicional de R$ 150 por criança de 0 a 6 anos.
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Benefício Variável Familiar → adicional de R$ 50 por gestantes, lactantes e crianças de 7 a 18 anos incompletos.
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Benefício Extraordinário de Transição → garante que nenhuma família receba menos do que ganhava no Auxílio Brasil, válido até maio de 2025.
Segundo dados oficiais, em agosto o programa beneficiou 19,2 milhões de famílias, com investimento de R$ 12,9 bilhões, resultando em uma média de R$ 671,54 por família.
Como consultar o Bolsa Família?
Os beneficiários têm diferentes opções para consultar valores e datas:
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Aplicativo Bolsa Família → disponível para Android e iOS, com informações completas sobre pagamentos.
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Aplicativo Caixa Tem → mostra saldo disponível e permite movimentar o benefício pelo celular.
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Telefone 111 (Caixa ao Cidadão) → atendimento direto para confirmar datas e valores.
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Internet Banking da Caixa → acessível para quem possui conta.
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Agências da Caixa Econômica Federal → atendimento presencial para dúvidas e saques.
Onde sacar o benefício?
Os saques podem ser realizados de forma prática em:
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Caixas eletrônicos da Caixa
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Casas lotéricas autorizadas
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Correspondentes Caixa Aqui
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Agências da Caixa Econômica Federal
Além disso, quem recebe pelo Caixa Tem pode movimentar o dinheiro diretamente no aplicativo, fazer transferências via Pix ou pagar contas sem precisar sacar em espécie.
Quais são os critérios para receber o Bolsa Família?
O programa é destinado a famílias em situação de vulnerabilidade social, com renda mensal de até R$ 218 por pessoa. Para receber e manter o benefício, é necessário:
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Estar inscrito no Cadastro Único (CadÚnico) com informações atualizadas.
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Manter as crianças e adolescentes na escola, com frequência mínima exigida.
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Manter as vacinas em dia, seguindo o calendário nacional de imunização.
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Fazer o acompanhamento pré-natal, no caso de gestantes.
Esses critérios não só garantem a continuidade do benefício, mas também fortalecem políticas de inclusão social, saúde preventiva e combate à evasão escolar.
Atenção ao CadÚnico atualizado
Um dos pontos mais importantes é a atualização do CadÚnico. Informações desatualizadas podem levar ao bloqueio ou suspensão do benefício. A recomendação é atualizar o cadastro a cada dois anos ou sempre que houver mudança na composição familiar, endereço ou renda.
Impacto social do Bolsa Família
O programa tem impacto significativo no combate à pobreza. Ao oferecer transferência direta de renda, garante alimentação básica, condições para manter as crianças na escola e acesso a serviços de saúde. Além disso, o Bolsa Família movimenta a economia local, já que grande parte dos valores é gasta em mercados, farmácias e comércios de bairro.
Especialistas em políticas sociais apontam que, ao vincular o benefício a condições sociais, o programa contribui para a quebra do ciclo da pobreza e promove maior inclusão cidadã.
O que fazer em caso de problemas com o pagamento?
Caso o beneficiário perceba atraso, bloqueio ou inconsistência nos valores, deve procurar:
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O CRAS (Centro de Referência de Assistência Social) mais próximo para regularizar informações.
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Agência da Caixa Econômica Federal, levando documento oficial com foto.
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Aplicativo Bolsa Família, que pode indicar mensagens de bloqueio ou necessidade de atualização cadastral.
Dicas importantes para não perder o benefício
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Mantenha o CadÚnico sempre atualizado.
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Leve crianças e adolescentes às aulas regularmente.
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Siga o calendário de vacinação das crianças.
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Gestantes devem fazer o pré-natal e registrar no sistema de saúde.
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Evite inconsistências de dados, como divergência de endereço ou renda.
Considerações finais
O Bolsa Família em setembro reforça seu papel essencial no combate à fome e redução das desigualdades. Com início no dia 17 de setembro, o calendário segue até 30 de setembro, sempre de acordo com o último dígito do NIS.
Os beneficiários podem contar com mínimo garantido de R$ 600, além de adicionais que aumentam o valor do benefício em casos específicos. Para não perder o pagamento, é fundamental manter o CadÚnico atualizado e cumprir todas as condicionalidades de saúde e educação.
Com ferramentas digitais como o Caixa Tem e o aplicativo Bolsa Família, a consulta aos valores ficou mais prática e acessível, garantindo maior autonomia às famílias brasileiras.
O programa segue como pilar da proteção social no Brasil, promovendo dignidade, inclusão e esperança para milhões de pessoas.