Um grupo específico de CPFs foi selecionado para receber um pagamento de R$ 660,17 do Bolsa Família, reforçando o apoio a famílias em situação de vulnerabilidade social.
O valor, que será creditado de forma extraordinária, visa auxiliar no enfrentamento de dificuldades financeiras e no acesso a necessidades básicas. Para garantir o recebimento, é essencial que os beneficiários tenham seus cadastros regularizados e atualizados no sistema do programa.
O pagamento ocorre automaticamente para os CPFs contemplados, sem necessidade de solicitação adicional. Essa iniciativa demonstra o compromisso do governo em ampliar a assistência social e reduzir as desigualdades.
Famílias que ainda não fazem parte do programa podem buscar informações para se cadastrar e ter acesso aos benefícios.
Este grupo de CPFs vão receber R$ 660,17 do Bolsa Família
Neste mês, o Rio de Janeiro conta com 1,57 milhão de famílias beneficiadas pelo Programa Bolsa Família. O aporte federal ultrapassa R$ 1,03 bilhão, garantindo um benefício médio de R$ 660,17 para os beneficiados nos 92 municípios do estado. O calendário de pagamentos começa na terça-feira, 18 de março, e se estende até o dia 31, conforme o último dígito do Número de Identificação Social (veja a seguir).
Na retomada do programa desde 2023, mais de 622 mil crianças de zero a seis anos são beneficiadas pelo Benefício Primeira Infância no Rio de Janeiro, um benefício extra de R$ 150 para cada criança dessa idade na família. A quantia investida para garantir o repasse a esse grupo é de R$ 87,59 milhões.
O programa Bolsa Família também contempla outros benefícios, no montante extra de R$ 50, que alcançam mais de um milhão de crianças e jovens de sete a 18 anos, além de favorecer 34,6 mil mulheres grávidas e 17,9 mil nutrizes. Para essas despesas, o investimento do governo federal ultrapassa os R$ 52,4 milhões.
Em março, o Bolsa Família beneficia 18,8 mil famílias no seu grupo prioritário, incluindo 449 famílias indígenas, 1,6 mil famílias quilombolas, 332 famílias com crianças em situação de trabalho infantil, 3 mil famílias com indivíduos resgatados de trabalho análogo ao escravo e 44,1 mil famílias de catadores de materiais recicláveis. No total, mais de 68,4 mil famílias do Rio de Janeiro são beneficiadas nos grupos de prioridade.
A cidade do Rio de Janeiro, com 493,4 mil famílias beneficiadas, lidera o ranking de beneficiários do Bolsa Família neste mês. Depois de Nova Iguaçu (126.989), Duque de Caxias (105.163), Belford Roxo (74.863) e São Gonçalo (74.371), seguem-se Nova Iguaçu (126.989).
Em fevereiro, o município de Varre-Sai possui o maior benefício médio no estado do Rio de Janeiro: R$ 691,37. Em seguida, estão Itaguaí (com um valor de R$ 687,45), Cordeiro (com R$ 678,57), Cantagalo (com R$ 677,48) e São João de Meriti (com R$ 676,07).
Como se inscrever no Bolsa Família
Para se inscrever no Bolsa Família, a família deve seguir alguns passos básicos. O primeiro é fazer o Cadastro Único (CadÚnico), que é o sistema usado pelo governo para selecionar os beneficiários. Esse cadastro deve ser feito em um Centro de Referência de Assistência Social (CRAS) ou em um posto de atendimento do município.
A pessoa responsável pela família deve levar documentos de todos os membros da casa, como RG, CPF, certidão de nascimento, carteira de trabalho (se houver) e comprovante de residência. Após o cadastro, os dados serão analisados pelo governo. Se a família se enquadrar nos critérios do programa, será incluída automaticamente no Bolsa Família, sem necessidade de inscrição separada.
O governo prioriza famílias em situação de extrema pobreza (renda per capita de até R$ 105 por mês) e pobreza (renda entre R$ 106 e R$ 218 por pessoa). Uma vez aprovada, a família recebe um cartão do Bolsa Família, podendo movimentar o dinheiro pelo aplicativo Caixa Tem ou sacar em lotéricas e caixas eletrônicos da Caixa Econômica Federal. Para continuar recebendo, é essencial manter os dados atualizados e cumprir regras como acompanhamento de saúde e frequência escolar das crianças.
