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DINHEIRO EXTRA! Bradesco confirma liberação de pagamento no início de 2025

O Bradesco comunicou a distribuição de juros sobre capital próprio (JCP) na última quinta-feira, 2 de janeiro. Esta modalidade de remuneração aos acionistas do banco merece atenção especial, sendo fundamental compreender seus aspectos e critérios de elegibilidade.

Neste texto, abordaremos o conceito do JCP, os montantes a serem distribuídos, quais investidores podem receber e qual o efeito dessa distribuição para quem investe.

DINHEIRO EXTRA! Bradesco confirma liberação de pagamento no início de 2025
DINHEIRO EXTRA! Bradesco confirma liberação de pagamento no início de 2025 – Imagem: Reprodução.

Para acionistas atuais do Bradesco ou potenciais investidores, é essencial entender os critérios e o cronograma deste pagamento.

O que é JCP?

Os juros sobre capital próprio representam uma forma de remuneração que as empresas oferecem aos seus acionistas pelo capital investido na sociedade.

Este mecanismo de pagamento está previsto na Lei das Sociedades por Ações (Lei 6.404/76) e apresenta benefícios fiscais para a empresa, pois pode ser deduzido no cálculo do Imposto de Renda, tornando-se uma estratégia atrativa.

Em termos práticos, o JCP atua como uma compensação financeira das empresas para seus acionistas, porém, diferentemente dos dividendos, está sujeito à tributação de 15% de Imposto de Renda retido na fonte.

Consequentemente, o valor líquido recebido pelos acionistas será inferior ao valor bruto anunciado pela empresa.

Diferença entre JCP e dividendos

Embora o JCP e os dividendos sejam mecanismos de remuneração aos acionistas, existe uma distinção fundamental entre essas modalidades.

Os dividendos são distribuídos sem incidência de impostos na fonte, garantindo que o valor anunciado seja exatamente o mesmo que o acionista receberá em sua conta.

Por outro lado, os JCPs estão sujeitos à tributação de 15% de Imposto de Renda retido na fonte, resultando em um valor líquido menor que o anunciado inicialmente.

Detalhes sobre o pagamento de JCP do Bradesco

O Bradesco  estabeleceu valores específicos de JCP para cada tipo de ação. A distribuição será realizada da seguinte forma:

  • R$ 0,0172 por ação BBDC3
  • R$ 0,019 por ação BBDC4

Estes valores serão aplicados a cada ação em circulação, sendo que o montante total recebido por cada investidor será proporcional à quantidade de ações em sua carteira.

Quem tem direito a esse pagamento?

O direito ao recebimento do JCP será concedido aos acionistas que detiverem ações do Bradesco até 2 de dezembro. Investidores que adquirirem ações após essa data não serão elegíveis para este pagamento específico.

A data de corte é um marco crucial para os investidores, pois estabelece o limite para a elegibilidade ao JCP. Posteriormente, as ações passam a ser negociadas ex-JCP, excluindo o direito a esta distribuição.

Quando será realizado o pagamento?

A efetivação do pagamento do JCP pelo Bradesco está programada para quinta-feira, 2 de janeiro de 2025.

A transferência será processada diretamente para os acionistas qualificados, com o valor creditado de acordo com suas respectivas posições acionárias, seguindo o cronograma definido pela instituição.

Como o JCP impacta os investidores?

Vantagens para os acionistas

Para os acionistas, os JCP representam uma forma eficaz de obter retorno sobre o investimento realizado na companhia.

Mesmo considerando a dedução do Imposto de Renda, os Juros sobre Capital Próprio continuam sendo uma alternativa atraente para recebimento de rendimentos, particularmente para investidores que priorizam a geração de renda passiva.

A distribuição de JCP também exerce influência positiva na valorização das ações, sinalizando solidez financeira e capacidade de geração de resultados da empresa.

Esta prática tende a atrair novos investidores ao mercado e consolidar a confiança da base acionária existente.

Considerações sobre a tributação

Um aspecto fundamental a ser considerado é o regime tributário do JCP. A incidência do Imposto de Renda de 15% ocorre diretamente na fonte, eliminando a necessidade de declaração posterior pelos investidores.

Contudo, é essencial avaliar o impacto desta retenção sobre o valor líquido final disponibilizado ao acionista.

Carolina Ramos Farias

Carolina Ramos Farias é uma profissional apaixonada pela educação e comunicação digital. Graduada em Licenciatura em Ciências Biológicas pelo Departamento de Educação do Campus X da Universidade do Estado da Bahia (UNEB), ela alia sua formação acadêmica à habilidade com a escrita, atuando como redatora web há mais de cinco anos. Com expertise na criação de conteúdos sobre concursos públicos, benefícios sociais e direitos trabalhistas, Carolina se destaca por sua capacidade de transformar informações complexas em textos claros e acessíveis. Seu compromisso com a disseminação do conhecimento a impulsiona a produzir materiais informativos que ajudam milhares de pessoas a se… Mais »
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