A Carteira de Identidade Nacional (CIN) é o documento de identificação que irá substituir o Registro Geral (RG), com o objetivo de unificar as informações de indivíduos, corrigir falhas do documento anterior e evitar fraudes.
O Governo Federal utiliza a tecnologia de empresas parceiras para a emissão do novo documento, as quais participam das fases relacionadas à formação da CIN.
Nesse Artigo, a Revista dos Benefícios traz informações sobre a coleta da biometria para emissão da nova carteira de identidade. Confira a seguir
Já emitiu a nova carteira de identidade(CIN)?
No Tocantins, a coleta biométrica para a emissão da Carteira de Identidade Nacional (CIN) deixará de ser realizada com tinta e papel e se tornará digital.
Nesta terça-feira (17), o serviço começou a ser testado no posto de atendimento móvel situado na sede do Tribunal de Contas do Estado (TCE), em Palmas.
Depois dos testes, o piloto do projeto deve iniciar no Núcleo de Identificação da Assembleia Legislativa no dia 15 de janeiro de 2025.
A expectativa é que o serviço seja ampliado gradualmente para os postos de atendimento da capital e das oito regiões até o final do primeiro semestre.
O Sistema de Identificação Biométrica Automatizada (Abis) possibilita a coleta de impressões digitais e o registro facial. Adicionalmente, permite a comparação de todas as biometrias recolhidas, dedos e face, na base de dados que guarda a biometria de toda a população estadual.
As informações serão coletadas em apenas alguns segundos e armazenadas digitalmente no centro de dados da Secretaria de Estado da Segurança Pública (SSP). A Griaule será responsável pela implementação do Abis.
O sistema de identificação biométrica é financiado com recursos federais provenientes de uma emenda de R$ 20 milhões, por meio de um acordo entre a SSP-TO e o Ministério da Justiça. Desse total, R$ 15,8 milhões foram alocados para a aquisição e implementação do data center.
3 etapas para emissão da nova Carteira de Identidade Nacional
No momento, 12 unidades federativas brasileiras estão habilitadas a emitir a nova identidade. Existem nos seguintes estados: Acre, Alagoas, Amazonas, Goiás, Mato Grosso, Minas Gerais, Pernambuco, Piauí, Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e Santa Catarina.
O primeiro passo para a emissão do documento é a obtenção de duas categorias de dados: biométricos e biográficos.
1. Verificação biográfica e biométrica
Para obter as informações biobibliográficas, o funcionário começa a preencher os campos necessários, tais como:
- Informações pessoais.
- Endereço.
- Informações sobre a associação.
Depois de recolher as informações biométricas, o funcionário avança para a coleta dos dados biográficos. Esta coleta é segmentada em três etapas, a saber:
- Captura de face.
- Coleta de impressões digitais.
- Captura de assinatura.
2. Conferência do documento
Com todos os dados reunidos e incorporados ao banco de dados e à Carteira de Identidade, chegou o momento da verificação biométrica.
Neste instante, o papiloscopista, especialista em análise de dados biométricos, verifica através da consulta do CPF se o solicitante tem antecedentes criminais ou qualquer outra restrição que impeça a emissão do documento.
Depois de finalizada a verificação, o documento é encaminhado para impressão.
3. Entrega da nova Carteira de Identidade Nacional
Depois de finalizar o processo de coleta de dados biométricos, o indivíduo já tem direito à sua carteira de identidade.
Nesta fase, o funcionário deve confirmar se o indivíduo que pediu a documentação corresponde ao titular correto. Depois dessa análise, o funcionário atualiza o sistema e confirma a entrega ao solicitante.
A carteirinha pode ser obtida tanto fisicamente quanto digitalmente, através da plataforma gov.br.
Mantenha-se informado sobre os progressos da CIN. O documento pode ser entregue ao seu estado a qualquer instante.