A Caixa Econômica Federal está introduzindo uma nova modalidade de crédito habitacional destinada a pessoas físicas com taxa de juros pós-fixada vinculada ao CDI.
De acordo com informe do banco compartilhado previamente com o Broadcast (plataforma de notícias instantâneas do Grupo Estado), este novo produto financeiro surge como opção para clientes interessados em financiar imóveis com valor superior a R$ 1,5 milhão ou que já possuam financiamento habitacional vigente na instituição.
Entenda a nova linha de crédito da Caixa
O financiamento pode ser quitado em até 360 parcelas, com taxas iniciando em 114% do CDI. As condições são aplicáveis tanto para imóveis residenciais novos quanto usados, priorizando inicialmente unidades já construídas.
“Com mais essa opção, a Caixa exerce papel fundamental na ampliação das fontes de recursos para o crédito imobiliário, colaborando com a diversificação das possibilidades de financiamento por meio de recursos livres do banco“, destacou o presidente da instituição, Carlos Vieira, em comunicado.
Neste novo formato, a taxa de juros anual será formada por uma percentagem da média diária do índice do CDI, oscilando conforme o prazo e vínculo com a instituição.
Os clientes poderão optar pelo sistema SAC, com entrada inicial de 30%. Por se enquadrar no SFI, não é permitido utilizar recursos do FGTS.
O financiamento será sustentado por recursos próprios do banco. Esta iniciativa surge devido às restrições nos recursos provenientes das cadernetas de poupança e do FGTS, tradicionalmente utilizados para financiamentos imobiliários.
Procura por crédito imobiliário no Brasil
Com o mercado imobiliário aquecido no Brasil, a procura por crédito está elevada. No período de janeiro a outubro, a Caixa disponibilizou R$ 185 bilhões em financiamentos imobiliários nas modalidades que utilizam poupança e FGTS, representando um aumento de 21% comparado ao mesmo intervalo do ano anterior.
Para administrar essa demanda crescente, a Caixa estabeleceu que financiamentos com recursos da poupança serão destinados apenas a imóveis até R$ 1,5 milhão.
Adicionalmente, diminuiu de 80% para 70% o percentual máximo de financiamento em relação ao valor do imóvel (conhecido como loan to value).