Em constante evolução, o PIX tem incorporado inovações tecnológicas desde sua implementação. O Banco Central do Brasil (BCB) acaba de anunciar uma nova funcionalidade.
A entidade reguladora do PIX disponibilizou este mês o recurso de pagamento por aproximação. Contudo, a função ainda possui limitações e pode não estar acessível para todos os usuários.
No momento, aproximadamente 805,6 milhões de chaves PIX encontram-se registradas no sistema do Banco Central.
Com um volume expressivo de transações financeiras, estimado em R$ 27,3 trilhões até o fim deste ano, o PIX consolidou-se como o método de pagamento preferido no Brasil.
Consequentemente, os usuários aguardam ansiosamente pela implementação deste novo recurso do sistema de pagamentos instantâneos.
PIX por aproximação; veja como funciona
O sistema inovador permite transações PIX sem necessidade de acessar o aplicativo bancário. Basta aproximar o smartphone do terminal de pagamento.
A funcionalidade ainda está em fase de implementação e será liberada gradualmente para clientes de instituições selecionadas. Consulte neste artigo as instituições que já disponibilizam este método de pagamento.
Além do registro de uma chave PIX, existem outros requisitos necessários para utilizar o pagamento por aproximação.
Um requisito fundamental é possuir um smartphone compatível com tecnologia NFC (Near Field Communication). Esta é a tecnologia que viabiliza a realização do pagamento.
É necessário também ter um dispositivo móvel com Google Pay instalado. Atualmente, esta é a única carteira digital que aceita o cadastro de chaves PIX.
A função será expandida para carteiras digitais Samsung e Apple. Ainda não há data definida para esta atualização pelas empresas;
O Banco Central prevê disponibilização completa para todas as instituições financeiras até 28 de fevereiro de 2025. Os usuários devem permanecer atentos às próximas atualizações anunciadas pelos bancos.
Mudanças no PIX a partir de novembro
Novos limites de segurança entrarão em vigor. Dispositivos recém-registrados terão um limite de transferência de R$ 200. Adicionalmente, transferências diárias realizadas por meio de celulares e computadores não registrados nos bancos ficarão limitadas a R$ 1.000.
Para realizar transferências de valores superiores, será necessário registrar os dispositivos. Esta regra aplica-se apenas a aparelhos ainda não reconhecidos pelo sistema bancário. Para dispositivos que já realizaram transações via PIX, nada será alterado.
O Banco Central considera que estas novas limitações contribuirão para reduzir fraudes e golpes. A entidade confirma que estas medidas foram analisadas junto a especialistas do setor financeiro, com o objetivo de aumentar a segurança do PIX para todos os usuários.
O registro será exigido apenas para dispositivos que nunca realizaram uma transação PIX por determinado usuário. Esta medida visa combater fraudes onde criminosos acessam credenciais de clientes através de roubo ou manipulação social.
Mudanças para instituições financeiras
As instituições financeiras receberão novas diretrizes:
- Implementar sistema de gestão de risco de fraude que integre dados de segurança do BC e identifique transações Pix suspeitas ou incompatíveis com o histórico do cliente.
- Disponibilizar, via canal eletrônico, orientações sobre prevenção de fraudes.
- Verificar semestralmente se seus clientes possuem registros de fraude na base do BC. Espera-se que as instituições adotem medidas específicas, como encerramento de conta, aplicação de prazos diferenciados para autorização de transações ou bloqueio preventivo de operações recebidas.