Trabalhadores com carteira assinada que tiveram depósitos entre 1999 e 2013 recebem ótima notícia
O STF (Supremo Tribunal Federal) aprovou a correção do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço), beneficiando trabalhadores com depósitos entre 1999 e 2013. Essa decisão histórica visa ajustar o saldo do fundo, usando o IPCA como índice de atualização.
A revisão do FGTS busca compensar as perdas acumuladas ao longo dos anos devido ao uso da Taxa Referencial (TR), que ficou muito abaixo da inflação. Com essa correção, espera-se restaurar o poder aquisitivo dos valores depositados.
De acordo com a apuração feita por Saulo Moreira, especialista do site Revista dos Benefícios, a decisão afeta diretamente milhões de trabalhadores, trazendo a expectativa de uma correção mais justa e alinhada à inflação, recuperando parte das perdas do período.
Como funciona a correção do FGTS?
O FGTS é uma poupança obrigatória para trabalhadores formais no Brasil, formada por depósitos regulares feitos pelos empregadores. Esses recursos são usados em situações como demissão sem justa causa, aquisição de imóvel ou aposentadoria.
No entanto, a correção do FGTS, feita pela Taxa Referencial (TR), tem sido muito criticada por não acompanhar a inflação, causando perdas significativas aos trabalhadores. Essa situação levou a uma importante revisão judicial.
Com a decisão do STF, o IPCA substituirá a TR na correção dos depósitos, permitindo que os trabalhadores recuperem parte das perdas acumuladas entre 1999 e 2013. Isso promete corrigir os efeitos da defasagem inflacionária no saldo do FGTS.
Quem tem direito à correção do FGTS?
A revisão do FGTS abrange trabalhadores que receberam depósitos entre 1999 e 2013, período em que a defasagem da Taxa Referencial (TR) foi mais significativa, com índices quase zerados. O objetivo dessa revisão é restabelecer o poder de compra dos saldos, ajustando-os conforme a inflação real do período.
Entre os grupos que podem solicitar a correção do FGTS estão trabalhadores formais, domésticos, rurais e temporários. Contudo, essa correção não é automática. Os interessados devem entrar com ações judiciais para pedir o reajuste e garantir a atualização de seus saldos.
Passo a passo para consultar FGTS pelo CPF
Você deve estar se perguntando como consultar o FGTS. Aqui estão duas maneiras práticas:
- Pelo aplicativo Caixa FGTS;
- Pelo site Caixa FGTS.
Confira o passo a passo para ambas as opções.
Consultar FGTS pelo CPF no App FGTS
O aplicativo é a forma mais completa e recomendada para consultar o FGTS pelo CPF. Veja como fazer:
- Baixe o app Caixa FGTS na loja de aplicativos do seu celular;
- Abra o aplicativo e clique em “Cadastre-se”;
- Informe seu CPF e clique em “Não sou um robô”;
- Crie uma senha de acesso com 8 dígitos;
- Leia e aceite os termos de uso;
- Responda às perguntas de segurança;
- Após o cadastro, faça login com CPF e senha;
- Na tela inicial, você verá o saldo do FGTS;
- Para mais detalhes, clique em “Ver todas as suas contas”.
Pronto! Agora você pode consultar seu FGTS pelo CPF usando o aplicativo.
Consultar o FGTS pelo CPF no site da Caixa
Verificar extrato do FGTS pelo CPF no portal da Caixa.
- Primeiro, vá ao site Caixa Extrato de FGTS;
- Insira seu CPF, NIS ou e-mail no campo indicado;
- Para primeiro acesso, selecione “Cadastrar/Esqueci Senha”;
- Complete o cadastro respondendo às perguntas de segurança;
- Depois, registre e confirme seu e-mail para validar o acesso;
- Crie uma nova “Senha Internet” de 6 ou 8 dígitos para usar;
- Por fim, encontre a opção FGTS para ver as informações desejadas.