Veja se você foi PREMIADO hoje (16/10)! Uma só pessoa tem R$ 11 milhões a sacar via Dinheiro esquecido do Banco Central; saiba como consultar
Hoje (16) é o último dia para resgatar “dinheiro perdido” no Sistema de Valores a Receber do Banco Central. O maior montante “guardado” pertence a um indivíduo que possui R$ 11 milhões à sua disposição.
Quais foram os maiores resgates já feitos?
Até o momento, o maior valor recuperado foi de R$ 3,3 milhões. A empresa (entidade jurídica) fez a solicitação em março de 2023.
Em julho de 2023, aconteceu o saque mais alto para indivíduos: R$ 2,8 milhões.
Qual o maior resgate a ser feito?
Segundo o Banco Central, em setembro, uma única pessoa possui R$ 11,2 milhões disponíveis para retirada. A identidade desse indivíduo foi mantida em sigilo pela instituição.
No caso de entidades jurídicas, o montante mais significativo disponível é de R$ 30,4 milhões.
Como sacar o ‘dinheiro esquecido’?
O Banco Central do Brasil alerta que o único site para a consulta de valores a receber é valoresareceber.bcb.gov.br.
Para confirmar se você tem algum “dinheiro esquecido”, o procedimento é bastante direto:
- Inicialmente, acesse o site e selecione “Verificar se possui valores a receber”.
- Depois, preencha as informações requeridas e clique em “Consultar”.
- Caso a consulta mostre valores a serem recebidos, você deve clicar em “Acessar o SVR”.
- Caso não exista uma lista de espera, o sistema o levará para a página de login do gov.br.
Para ter acesso aos valores, é imprescindível que a conta gov.br do usuário, se for um indivíduo, esteja no patamar prata ou ouro. Para empresas, a conta deve estar associada ao CNPJ, permitindo-se qualquer tipo de ligação, exceto a de Colaborador. Depois de se autenticar, o usuário dispõe de 30 minutos para explorar o sistema.
Depois de selecionar o item “Meus Valores a Receber”, é necessário ler e concordar com o Termo de Ciência. Depois, serão fornecidas informações pormenorizadas sobre o montante a ser restituído, incluindo o nome da entidade encarregada da devolução e a procedência do valor. Em certas situações, podem ser disponibilizadas informações adicionais.
O usuário deve clicar em “Solicitar por aqui” e selecionar uma chave Pix para solicitar a devolução do valor. A instituição devolverá o montante em até 12 dias úteis. Vale destacar que o pagamento também pode ser feito através de TED, sendo crucial manter o número de protocolo fornecido.
O Banco Central oferece o SVR, um serviço que possibilita aos cidadãos verificar se há “dinheiro esquecido” em suas contas bancárias, consórcios ou outras entidades financeiras. Esta função visa simplificar o acesso a recursos que, de outra forma, poderiam ser vistos como perdidos.
Depois de se identificar, o usuário deve escolher a opção “Valores para Pessoas Falidas” e confirmar que tem permissão para consultar, confirmando sua posição como herdeiro ou representante legal. O usuário deve contatar diretamente a instituição financeira responsável para solicitar o resgate dos valores, usando os dados de contato disponibilizados no sistema. Vale ressaltar que o resgate será efetuado conforme as orientações e documentos requeridos pela entidade.
A Lei 14.973/24, recentemente promulgada, define datas precisas para a solicitação dos valores esquecidos. Os cidadãos dispõem de um prazo de 30 dias, contados a partir da data de promulgação da lei, em 16 de setembro, para solicitar a restituição dos fundos junto às entidades financeiras. Portanto, a data limite para realizar essa solicitação é 16 de outubro.
Se um indivíduo perder essa data, ainda existe um prazo adicional de 30 dias para contestar o recolhimento e solicitar os valores, a partir da data de publicação de um edital pelo Ministério da Fazenda. Este aviso apontará a entidade depositária, a agência, o tipo e o número da conta de depósito, possibilitando a identificação dos titulares.
Ademais, é possível solicitar judicialmente o direito aos recursos num período de seis meses após a divulgação do edital. Se ninguém se manifestar, os montantes serão definitivamente incorporados ao Tesouro Nacional e tratados como receita orçamentária primária.