Governo põe FIM no salário mínimo de R$1.412, decide aumentar em quase 7% o valor e pega brasileiros de surpresa
Recentemente, em entrevista, o Governo Federal divulgou o Projeto de Lei Orçamentária Anual (PLOA) para 2025, após submetê-lo ao Congresso Nacional no mês de agosto.
O PLOA 2025 se destaca por unir responsabilidade fiscal e compromisso social, sugerindo um aumento de R$ 97 no salário mínimo, que chegará a R$ 1.509.
Reajuste do Salário Mínimo
A proposta de aumento do salário mínimo representa uma elevação de 6,87% em comparação ao valor de R$ 1.412 em vigor em 2024.
Desse percentual, 3,82% correspondem à variação prevista do Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) até novembro de 2024, enquanto 2,91% refletem o crescimento real do Produto Interno Bruto (PIB) de 2023. Esse ajuste busca não só compensar a inflação, mas também garantir um ganho real aos trabalhadores.
Gustavo Guimarães, secretário executivo do Ministério do Planejamento e Orçamento, enfatizou os esforços do governo para equilibrar receitas e despesas, ressaltando a credibilidade da política econômica.
Segundo Guimarães, “nos últimos anos, temos trabalhado para diminuir o risco fiscal e também aumentar a confiabilidade da política econômica e, especialmente, da política fiscal“. O PLOA 2025 reflete revisões de gastos em andamento, essenciais para a sustentabilidade das contas públicas.
Segundo a especialista Carolina Ramos, o orçamento total para 2025 está previsto em R$ 5,87 trilhões, dividido em R$ 2,77 trilhões para despesas financeiras e R$ 2,93 trilhões para despesas primárias. Esse planejamento inclui R$ 166,6 bilhões do Orçamento de Investimento das Empresas Estatais, demonstrando a amplitude do plano financeiro.
Panorama Fiscal e Mudanças Tributárias
Para o Governo Central, a previsão é de uma receita primária total de R$ 2,91 trilhões, equivalente a 23,5% do PIB, incluindo R$ 558,7 bilhões em repasses para estados e municípios.
As despesas primárias somam R$ 2,39 trilhões, ou 19,3% do PIB. A meta de resultado primário zero indica que os gastos não devem ultrapassar as receitas esperadas.
Dario Durigan, secretário executivo do Ministério da Fazenda, ressalta que o orçamento de 2025 é um avanço na correção de desequilíbrios tributários. Ele afirma que a estratégia de equilíbrio fiscal iniciada no ano anterior permanece, com o orçamento atual priorizando a busca por justiça tributária.