ADEUS R$1.412,00: 1º pagamento de 2025 para quem já recebe pelo INSS é confirmado para quem tem número final de benefício 1,2,3,4,5,6,7,8,9 e 0
A cada ano, os aposentados e pensionistas brasileiros aguardam com expectativa o reajuste de seus benefícios previdenciários pelo INSS (Instituto Nacional do Seguro Social).
Este reajuste anual visa minimizar os efeitos da inflação sobre a renda desses cidadãos, que dependem desses recursos para sua subsistência.
O reajuste dos benefícios previdenciários é realizado com base no INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor), calculado pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
Esse índice mede a variação do custo de vida médio de famílias com renda mensal de 1 a 5 salários mínimos, refletindo de forma mais precisa os gastos típicos desse público.
Dessa forma, o INSS busca preservar o poder aquisitivo dos aposentados e pensionistas, corrigindo seus rendimentos de acordo com a inflação acumulada no ano anterior.
Projeções para o Salário Mínimo e teto dos benefícios
De acordo com as projeções da Genial Investimentos, o salário mínimo poderá chegar a R$ 1.508,66 em 2025, enquanto o teto dos benefícios do INSS pode atingir R$ 8.092,54 no mesmo ano.
Essas estimativas, no entanto, divergem das projeções divulgadas pelo governo, que prevê um salário mínimo de R$ 1.502 para 2023.
A tabela a seguir apresenta as projeções para os valores dos benefícios do INSS em diferentes faixas, considerando os anos de 2023, 2024 e 2025:
Faixa do Benefício | 2023 | 2024 | 2025 |
---|---|---|---|
Faixa 1 (salário mínimo) | R$ 1.320,00 | R$ 1.412,00 | R$ 1.508,66 |
Faixa 2 | R$ 1.500,00 | R$ 1.555,00 | R$ 1.616,89 |
Faixa 3 | R$ 2.000,00 | R$ 2.074,20 | R$ 2.155,86 |
Faixa 4 | R$ 2.500,00 | R$ 2.592,75 | R$ 2.694,82 |
Faixa 5 | R$ 3.000,00 | R$ 3.111,30 | R$ 3.233,79 |
Faixa 6 | R$ 3.500,00 | R$ 3.629,85 | R$ 3.772,75 |
Faixa 7 | R$ 4.000,00 | R$ 4.148,40 | R$ 4.311,71 |
Faixa 8 | R$ 4.500,00 | R$ 4.666,95 | R$ 4.850,68 |
Faixa 9 | R$ 5.000,00 | R$ 5.185,50 | R$ 5.389,64 |
Faixa 10 | R$ 5.500,00 | R$ 5.704,05 | R$ 5.928,61 |
Faixa 11 | R$ 6.000,00 | R$ 6.222,60 | R$ 6.467,57 |
Faixa 12 | R$ 6.500,00 | R$ 6.741,15 | R$ 7.006,54 |
Faixa 13 | R$ 7.000,00 | R$ 7.259,70 | R$ 7.545,50 |
Faixa 14 | R$ 7.500,00 | R$ 7.778,25 | R$ 8.084,47 |
Faixa 15 (teto) | R$ 7.507,49 | R$ 7.786,02 | R$ 8.092,54 |
É importante destacar que o impacto do reajuste será maior para os beneficiários que recebem o valor mínimo, uma vez que esses têm seu rendimento vinculado ao salário mínimo, que recebe um aumento real (acima da inflação) a cada ano.
Críticas ao modelo atual de reajuste
Apesar do reajuste anual, algumas entidades, como o Sindinapi (Sindicato Nacional dos Aposentados, Pensionistas e Idosos da Força Sindical), criticam o modelo atual, alegando que o aumento nem sempre é suficiente para cobrir a variação de preços.
Isso faz com que, ano a ano, alguns aposentados sejam “empurrados” para a faixa do salário mínimo, a fim de receber uma correção mais expressiva.
Em resposta a essas críticas, existem propostas legislativas em tramitação, como o Projeto de Lei 1.468, que prevê a criação de um adicional de 5% nas aposentadorias e pensões do INSS a cada cinco anos.
Essa iniciativa, apoiada por sindicatos e centrais sindicais, busca garantir um aumento real aos beneficiários, independentemente do valor do salário mínimo.