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SAIU AGORA (15/03) notícia sobre R$ 10 mil na poupança da CAIXA, Bradesco e Banco do Brasil com Selic a 11,25%?

Novos rendimentos na poupança da Caixa, Banco do Brasil ou Bradesco. Confira se vale a pena!
Bancos | Foto: Montagem / revistadosbeneficios

Na primeira reunião de 2024, o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central optou por mais um corte de 0,50 ponto percentual da taxa Selic, totalizando uma redução de 2,50 pontos percentuais desde agosto de 2023.

Essa decisão leva a taxa básica de juros da economia para 11,25% ao ano. Embora essa medida torne o crédito mais acessível, resultando em juros menores, os investidores enfrentam uma diminuição na remuneração da renda fixa, embora ela ainda permaneça atrativa.

A saber, ter uma renda fixa é importante por diversas razões. Primeiramente, a renda fixa oferece uma forma de investimento mais estável e previsível em comparação com outras opções de investimento, como ações ou fundos de investimento. Isso porque os títulos de renda fixa, como Tesouro Direto, CDBs, LCIs e LCAs, geralmente têm um retorno garantido e conhecido no momento da aplicação, o que proporciona mais segurança ao investidor.

Além disso, a renda fixa é uma maneira eficaz de proteger o capital contra a inflação, pois muitos desses investimentos oferecem taxas de retorno superiores à inflação, garantindo que o poder de compra do investidor seja preservado ao longo do tempo.

Nos próximos tópicos, vamos comparar um investimento de R$10 mil reais em diversas opções de rendas fixas para ver como a redução na Selic impactará nos investimentos. Veja só!

R$ 10 mil na poupança da CAIXA, Bradesco e Banco do Brasil e demais bancos. Quanto rende?

Desde 2012, quando a taxa básica de juros (Selic) ultrapassa 8,5% ao ano, a rentabilidade da caderneta de poupança é fixada em 0,5% ao mês, mais a variação da TR (Taxa Referencial). Quando a Selic fica abaixo de 8,5%, o retorno da poupança volta a ser de 70% da Selic mais TR.

Com a queda da Selic e da TR, um investimento inicial de R$ 10 mil na poupança renderia cerca de R$ 639 em um ano, chegando a R$ 11.319 em dois anos e R$ 12.042 em três anos.

Tesouro público pós-fixado

Investir R$ 10 mil no Tesouro Selic 2029, um título público acessível através do Tesouro Direto, renderia aproximadamente R$ 10.923 em um ano, após descontar taxas e impostos, comparado aos R$ 10.965 antes do último corte de juros. Em dois anos, o investimento chegaria a R$ 12.019 e, em três anos, a R$ 13.134, considerando os rendimentos.

LCI e LCA

As letras de crédito imobiliário (LCI) e do agronegócio (LCA), isentas de Imposto de Renda, apresentam um risco de crédito similar ao da poupança, porém oferecem retornos mais atrativos, requerendo prazos mais longos, como uma carência de 90 dias. Com a nova taxa Selic, um investimento de R$ 10 mil nessas opções, rendendo 90% do CDI, resultaria em R$ 11.007 após um ano, R$ 12.117 em dois anos e R$ 13.262 em três, proporcionando maior rentabilidade.

CDB

Com o aumento da taxa Selic, os investidores voltaram sua atenção para os Certificados de Depósito Bancário (CDBs), mas agora precisam reconsiderar se o investimento ainda é vantajoso. Um fator a ser considerado é o imposto de renda: geralmente, só compensa optar por CDBs quando a remuneração supera pelo menos 110% do CDI, que normalmente fica 0,1 ponto percentual abaixo da Selic – atualmente, 11,15%.

De acordo com análises da XP, um CDB a 110% do CDI renderia R$ 10 mil transformados em R$ 11.017 após um ano, R$ 12.225 em dois anos e R$ 13.464 em três anos, já levando em conta a tributação do Imposto de Renda.

Aviso importante

Antes de começar a investir, os ativos como CDBs, LCIs, LCAs e poupança podem ser encontrados em plataformas de investimento, porém é crucial considerar fatores como liquidez e rentabilidade.

A liquidez pode variar, sendo que para alguns CDBs, LCIs e LCAs mais rentáveis, não é possível resgatar o dinheiro diariamente. Quanto à rentabilidade, geralmente, quanto maiores as taxas oferecidas, maiores são os riscos de crédito das instituições que emitem esses ativos.

No entanto, é importante notar que as aplicações nesses instrumentos são cobertas pelo Fundo Garantidor de Créditos (FGC), que oferece uma espécie de seguro, reembolsando até R$ 250 mil por investidor em caso de problemas com o emissor, como intervenção do Banco Central. Já os títulos públicos, embora não tenham essa proteção, são considerados “livres de risco” por serem emitidos pelo governo federal.

Saulo Moreira

Saulo Moreira dos Santos, 29 anos, é um profissional comprometido com a comunicação e a disseminação de informações relevantes. Formado em Ciências Contábeis pela Universidade do Estado da Bahia (UNEB), em Salvador, descobriu sua verdadeira vocação na escrita e na criação de conteúdo digital. Com mais de 15 anos de experiência como redator web, Saulo se especializou na produção de artigos e notícias sobre temas de grande interesse social, incluindo concursos públicos, benefícios sociais, direitos trabalhistas e futebol. Sua busca por precisão e relevância fez dele uma referência nesses segmentos, ajudando milhares de leitores a se manterem informados e atualizados.… Mais »
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